Vista da Favela Jaqueline, no distrito de Vila Sônia (São Paulo, Brasil)
Foto: Wikicommons/Dornicke
Tornar as cidades em todo o mundo economicamente viáveis, ambientalmente sustentáveis e socialmente vibrantes é um grande desafio que exige adaptação às mudanças demográficas e culturais. A afirmação é do vice-secretário-geral das Nações Unidas, Jan Eliasson, que participou nesta semana da Cúpula Mundial de Cidades em Nova York.
“A urbanização pode ser uma força transformadora para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tornando as cidades e assentamentos humanos seguros, flexíveis e sustentáveis”, ressaltou Eliasson em seu discurso de abertura para os prefeitos reunidos na Cúpula cujo tema principal deste ano foi a inovação.
Em 2050, cerca de 70% da população mundial viverá em áreas urbanas. As cidades são onde 80% do produto interno bruto (PIB) global é gerado. Elas também representam pouco mais de metade das emissões globais de gases do efeito estufa e 75% do consumo total de energia.
Saneamento de qualidade
Quase um bilhão de habitantes urbanos do mundo ainda vivem em péssimas condições em assentamentos precários, algumas com risco de vida, – este número deverá aumentar para 1,6 bilhão em 2030. Cerca de 2,5 bilhões de pessoas no mundo não têm acesso a saneamento de qualidade em áreas urbanas.
“Se as cidades unirem forças com governos, setor privado, sociedade civil e os planejadores urbanos, elas podem se tornar centros de soluções climáticas e desenvolvimento”, observou Eliasson, ao enfatizar que cidades bem planejadas e bem geridas reduzem a pobreza, protegem os cidadãos dos impactos do clima e estimulam o crescimento econômico sustentável.
Mas não há uma mesma fórmula para todas. E é por isso que é importante que países e cidades desenvolvam políticas urbanas que reflitam suas próprias circunstâncias e aspirações.
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