Nova espécie é semelhante aos lagartos comuns, mas com algumas características próprias/Foto: Karl Questel, Penn State University
Biólogos descobriram 24 novas espécies de lagarto que vivem na região do Caribe, acontecimento que não é visto na ciência desde o século 19. Os animais entraram nas páginas da revista científica "Zootaxa" nesta segunda-feira, 30 de abril, e já vão parar na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Todos os lagartos são da família Scincidae, semelhantes aos lagartos comuns, mas com algumas características próprias que os diferenciam, como por exemplo: alguns deles em vez de pôr ovos, geram filhotes dentro do ventre.
Essa característica apresentada foi tida pelo pesquisador da Universidade da Pensilvânia e autor do estudo, Blair Hegdes, como um dos fatores que colocaram em risco a vida desses animais, já que as fêmeas grávidas são mais lentas e vulneráveis aos predadores, afirmou Hegdes.
Predadores esses chamado de "mangusto", um mamífero introduzido pelos agricultores indianos para controlar ratos nas plantações de cana, durante o século 19. "O mangusto é o predador que acreditamos ser responsável pelo status de ameaçado de extinção da espécie no Caribe", disse Hedges, nos relatórios de diário Zootaxa.
Segundo o G1, os cientistas demoraram na descoberta dos lagartos, devido à população pequena. Eles possuem algumas poucas diferenças entre si que justificam a separação em tantas espécies.
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