As células de carbono ainda são menos eficientes na absorção de energia solar
Foto: Reprodução
Na tentativa de substituir os materiais que atualmente compõem as placas de energia solar, cientistas da Universidade Stanford desenvolveram a primeira célula energética feita inteiramente de carbono. A pesquisa sobre o assunto foi publicada no ACS Nano, no dia 31 de outubro.
Diferente das placas tradicionais (rígidas), o protótipo de carbono é flexível. De acordo com a professora Zhenan Bao, responsável pelo estudo, a tecnologia é capaz de criar células solares que poderão ser aplicadas em diferentes superfícies, como revestimento de carros, janelas e até edifícios.
De acordo com os pesquisadores, outro ponto positivo da descoberta é a redução de tempo e custo de produção, já que as placas atuais demandam um longo processo de construção, enquanto as células de carbono têm uma produção mais simples.
Porém, há um problema: as células de carbono ainda são menos eficientes na absorção de energia solar do que as placas convencionais. "Nós ainda temos um grande caminho até termos um produto eficiente", afirmou Zhenan, que também comentou que o protótipo será melhor desenvolvido a partir de outras pesquisas.
Saiba mais sobre o estudo (em inglês):
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