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SUSTENTABILIDADE

Cientistas querem recriar "peles" para edifícios economizarem energia

Pesquisadores estudam a arquitetura da pele humana para ser traduzida em algoritmos na construção de materiais de construção adaptáveis à temperatura e clima. O objetivo é alcançar maior eficiência energética.

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16/05/2013 às 15:35 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:15 - há XX semanas
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pele-predios.jpgImagem compara estrutura de edifício com tripla hélice do DNA humano
Foto: Ask Nature

As construções civis atuais estão cada vez mais se adaptando à paisagem a sua volta, mas ainda assim falta capacidade de adaptação às mudanças ambientais para a maioria das edificações. No sentido de solucionar este problema, que implica no uso inadequado de energia, um grupo de pesquisa da Universidade da Pensilvânia recebeu R$ 4 milhões da National Science Foundation para desenvolver “peles” para edifícios.

Esta nova matéria-prima poderá ser usada no acabamento de construções e ajudar a aumentar a eficiência energética e redução de recursos naturais. Além disso, pode ser melhor adaptada a geometrias mais complexas.

O objetivo para desenvolver este material, que deve vir a se chamar eSkin, é oferecer um produto com flexibilidade e sensibilidade da pele humana. A equipe da Pensilvânia se inspira na capacidade sensorial da pele para estimar o gasto energético e dissipar o calor. Dessa maneira os recursos naturais seriam melhor utilizados.

De caráter interdisciplinar, envolvendo biólogos, arquitetos e engenheiros, a pesquisa pretende traduzir em algoritmos a arquitetura das células humanas e ajudar a construir prédios mais adaptáveis às condições naturais.

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