Conheça aqui cosméticos que não fazem testes em animaisFoto: Luc.Viatour
Após condenar veementemente as ações de ativistas contra o Instituto Royal, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) adotou um tom mais ameno e se declarou favorável à proibição de testes cosméticos com animais no Brasil, ressaltando, contudo, que ainda há necessidade do uso de animais em pesquisas para descobertas científicas, vacinas, medicamentos, desenvolvimento de próteses e cirurgias e etc.
Entretanto, ressalta a declaração, que a “suspensão responsável dos testes de cosméticos com uso de animais” deve ser feita com alguns ajustes na legislação. “Por exemplo, a Lei 9434/97 impede a comercialização de uma das ferramentas alternativas validadas mais utilizadas no mundo para o teste de irritabilidade de cosméticos (kits de pele humana). Esse kit certamente já pode ser produzido e comercializado no Brasil, se não fossem as barreiras legais. Além disso, os mesmos kits, quando importados, são inviabilizados pela morosidade alfandegária, pois têm validade de apenas alguns dias”, explica.
Diversas manifestações contra o uso de animais em testes científicos ocorreram no último mês
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O manifesto, assinado junto a Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), foi divulgado na sexta-feira, 8 de novembro, mesmo dia em que a presidente da SBPC, Helena Nader, encaminhou uma carta ao governo de São Paulo e aos deputados Samuel Moreira, presidente da Assembleia Legislativa do Estado, e Rogério Nogueira, autor do Projeto de Lei de nº 780/2013 - que proíbe o uso de animais em pesquisas científicas.
O documento alerta sobre o impacto negativo dessa legislação no desenvolvimento científico, correndo-se o risco de, caso aprovado, o PL 780/2013 inviabilize “a pesquisa científica em várias áreas do conhecimento em pleno desenvolvimento nas diferentes Instituições de pesquisa do Estado de São Paulo”.
Leia a íntegra do manifesto e da carta
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