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Cirurgia inédita permite que paciente cega enxergue com auxílio de uma câmera

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02/10/2015 às 11:00 • Atualizada em 29/08/2022 às 10:17 - há XX semanas
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Um chip foi implantado na retina de uma mulher de 51 anos
Fotos: Divulgação

Embora a ciência ainda não tenha conseguido recriar olhos ou fazer com que deficientes visuais voltem a enxergar, a tecnologia avança cada vez mais e já permite que alguns pacientes cegos possam ter uma visão “biônica” por meio de uma conexão entre uma câmera e o cérebro.

A primeira intervenção cirúrgica do tipo foi realizada recentemente em um hospital no Canadá e contou com a participação do médico brasileiro Flávio Rezende, chefe do Departamento de Reina da Universidade de Montreal.

Um chip foi implantado na retina de uma mulher de 51 anos. A peça, que faz o papel de fotorreceptor, vai receber e enviar para o cérebro as imagens captadas por uma câmera especial instalada nos óculos da paciente. Diferente da visão comum, essas imagens são digitais e têm suas limitações.

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Equipe médica que realizou a cirurgia; Flávio é o quarto da direita para esquerda

Segundo Rezende, espera-se que os pacientes que fazem uso dessa tecnologia consigam se movimentar sozinhos em suas casas e até possam distinguir algumas letras, mas a tecnologia ainda precisa avançar muito para que a visão biônica se iguale à normal.

As imagens captadas pela câmera são transmitidas por uma antena sem fio aos olhos e, em seguida, são enviadas ao cérebro por meio do nervo óptico. Sendo assim, a cirurgia só é efetiva nos casos de deficiência visual em que não há danos nesse nervo.

"É como uma máquina fotográfica, que você controla o diafragma para entrada de luz. Estabelecemos quais os objetivos do paciente. Por exemplo, se o objetivo é conseguir fazer melhor as coisas dentro de casa, então a companhia ajusta de acordo com a quantidade de luz que existe em ambientes internos. Para nós parece uma coisa banal, mas para eles é uma mudança de vida. Os pacientes passam a se locomover pelos cômodos sem bater nas coisas, alguns até conseguem distinguir letras", explicou Rezende ao jornal O Globo.

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