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Colocando a mão na massa -- e o pé no pedal

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Redação iBahia

30/05/2016 às 7:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 11:20 - há XX semanas
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Formada em fotografia, a Laura tinha emprego fixo trabalhando para uma revista. Mas a paixão pela mobilidade urbana acabou levando a jovem de 27 anos por outras ciclovias — ops, caminhos.

“Desde que comecei a pedalar, frequento grupos e participo de movimentos em prol do uso da bike na cidade”, conta. O próximo passo, então, foi natural. “Decidi largar o trabalho formal e entrar de cabeça nessa causa. Virei a ‘maluca da bicicleta’”, brinca ela.

Na prática, a mudança de rotina significou que Laura pôde começar a dedicar seus esforços — muitas vezes, de forma voluntária — a projetos que trariam mudanças relevantes e positivas para a cidade.

“A ideia era criar um espaço para conectar pessoas interessantes e interessadas em mudar o mundo, pessoas que querem agitar o espaço em que vivem”

O talento fotográfico, por exemplo, começou a ser empregado para registrar o Dia Mundial Sem Carro, campanha de conscientização e reflexão sobre o uso excessivo dos carros (que ela também ajudou a produzir e organizar). Outros projetos vieram em seguida, como o Las Magrelas + oGangorra, misto de bicicletaria, bar e espaço de co-working na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo.

E assim, de conexão em conexão, ela foi ajudando a colocar em pé outras iniciativas do tipo e juntando investidores a projetos bacanas, como oficinas, parklets, eventos e exposições — tudo dedicado à mobilidade urbana e, mais recentemente, também ao esporte, ao meio ambiente e à arte.

Neste último campo, se destacam o Transite — Os Brasileiros e suas Bicicletas, projeto fotográfico que registrou os perfis de bicicleteiros por todo o país, e o Bike Arte, “um festival de rua independente que celebra a bicicleta e tudo de bom que ela representa”.

Na essência, Laura se define como “uma agitadora da qualidade de vida”. “Sabe quando você pega o canudo e agita para mexer o açúcar do negócio que está lá embaixo para ficar mais doce? É isso!”, ela explica.

E é bem verdade: desde o conceito inicial de um projeto até o boca-a-boca para sustentá-lo depois de sua criação, Laura passou a atuar como um “canivete suíço” para a concretização de boas ideias.

Este texto foi publicado originalmente em www.medium.com/itau.

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