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SUSTENTABILIDADE

Combate à pobreza será prioridade entre os países do Brics na Rio+20

A afirmação foi feita pela professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC/RJ e coordenara-geral do centro de estudos e pesquisa Brics (Brics Policy Center), Adriana Abdenur. Segundo ela, debater conjuntamente o desenvolvimento econômico, o social e também o ambiental é o que interessa diretamente os países em desenvolvimento.

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02/05/2012 às 11:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 10:09 - há XX semanas
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a presidente dilma rousseff, o presidente dmitri medvedev (r?sia), o primeiro-ministro da ?dia, manmohan singh, e os presidentes hu jintao (china), e jacob zuma (?rica do sul) participam do encerramento da 4ª c?ula do brics (brasil, r?sia, ?dia, china e ?rica do sul), na ?dia
Encontro dos presidentes do Brics, em março, em Nova Delhi/Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República

O combate à pobreza será uma das grandes prioridades da cooperação entre os países que integram o Brics (grupo de nações emergentes formado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul), a ser levada à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho.

A afirmação foi feita à Agência Brasil pela professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC/RJ e coordenara-geral do centro de estudos e pesquisa Brics (Brics Policy Center), Adriana Abdenur, ao participar, nesta capital, do Seminário sobre o Desenvolvimento Sustentável e a Agenda Social dos Brics.

Segundo Adriana, debater conjuntamente o desenvolvimento econômico, o social e também o ambiental é o que interessa diretamente os países em desenvolvimento. “Do contrário, teremos na Rio+20 apenas uma agenda de interesses dos países mais ricos, onde predominará o tema da sustentabilidade”, observou.

Na avaliação da professora da PUC, é possível que os países em desenvolvimento aproveitem o encontro para anunciar a criação de um fundo ou instituição nos moldes do Banco Mundial (Bird) ou do Fundo Monetário Internacional (FMI) para atender especificamente aos países subdesenvolvidos.

A professora admitiu que “há riscos de que a Rio+20 se torne um festival”, em vez de uma conferência internacional com resultados concretos. “Há muita coisa acontecendo no plano da retórica, mas eu ainda não vejo propostas muito sólidas e realistas sobre novos mecanismos para a governança e a sustentabilidade”.

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