Metal traz diversos prejuízos à saúde humana e ao ambiente
Foto: Sxc
Após décadas de comprovação dos efeitos nocivos que provoca à saúde humana e o ambiente, o planeta está em vias de extinguir o uso do mercúrio. Um acordo global, com mais de 140 países, determinou a redução das emissões globais da substância no sábado, 19 de janeiro. O objetivo da nova convenção é reduzir a utilização de mercúrio, principalmente em processos industriais.
O tratado aborda ainda pontos como o tratamento e armazenagem dos resíduos e deve ficar disponível para adesão de novas nações até outubro de 2013, em Minamata, no Japão, local que sofreu por décadas com a contaminação por mercúrio.
Perigo
Há poucos dias, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) divulgou o estudo Mercúrio: Hora de Agir, no qual demonstrava que nos últimos 100 anos, as emissões feitas pelo homem fizeram com que a quantidade de mercúrio nos cem metros superiores dos oceanos dobrasse. Em concentrações em águas mais profundas, o nível do metal chegou a aumentar em até 25%.
O mercúrio na natureza é um metal prateado-branco, líquido em temperaturas comuns, mas que pode ser prejudicial aos seres humanos e ao meio ambiente. Quando liberado pela indústria e outras fontes artificiais, pode ficar no meio ambiente por séculos. Por isso, as reduções nas emissões de mercúrio podem demorar décadas até terem um efeito demonstrável sobre os níveis do metal na natureza e na cadeia alimentar.
O mercúrio afeta rapidamente o sistema imunológico e pode acarretar distúrbios psicológicos e digestivos, além de doenças cardiovasculares e respiratórias.
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