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Concentração de CO2 supera marca considerada limite pelos cientistas

Para evitar impactos extremos causados pelas mudanças climáticas, a concentração de dióxido de carbono (CO2) deveria ser inferior a 350 ppm (partes por milhão), segundo a comunidade científica internacional. No entanto, o nível de CO2 atingiu pela primeira vez, nos últimos 800 mil anos, a marca de 400 ppm na atmosfera, de acordo com dados de monitoramento de estações de pesquisa no Ártico.

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04/06/2012 às 11:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 17:27 - há XX semanas
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Por enquanto, apenas o Ártico registra 400 ppm de carbono na atmosfera, mas a média mundial está quase lá, em 390,4 ppm/Foto: Polar Cruises

Para evitar impactos extremos causados pelas mudanças climáticas, a concentração de dióxido de carbono (CO2) deveria ser inferior a 350 ppm (partes por milhão), segundo a comunidade científica internacional. No entanto, o nível de CO2 atingiu pela primeira vez, nos últimos 800 mil anos, a marca de 400 ppm na atmosfera, de acordo com dados de monitoramento de estações de pesquisa no Ártico.

Antes da Revolução Industrial, que teve início no século 18, esse nível estava em 280 ppm. Cientistas do clima e ambientalistas consideram que, para evitar impactos extremos causados pelas mudanças climáticas, a concentração de CO2 não deveria passar de 350 ppm. Por enquanto, apenas o Ártico registra 400 ppm de carbono na atmosfera, mas a média mundial está quase lá, em 390,4 ppm.

“Aumentar o nível de CO2 é como ligar um cobertor elétrico. Você sabe que o cobertor vai ficar quente, mas não sabe o quão rapidamente a temperatura vai subir, e pode levar algum tempo até o cobertor (ou a atmosfera) aquecer”, explicou Jim Butler, pesquisador da Noaa (agência norte-americana de oceanos e atmosfera).

Emissões registraram recorde

Em maio deste ano, você já havia visto aqui no EcoD que as emissões globais de CO2 derivadas da queima de combustível fóssil atingiram um recorde de 31,6 bilhões de toneladas em 2011, um aumento de 3,2% em relação a 2010, segundo informou a Agência Internacional de Energia (AIE). O levantamento foi publicado a poucas semanas da realização da Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre o Clima), que será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Segundo o estudo, o máximo que as emissões podem atingir por ano são 32,6 bilhões de toneladas, pico que deve ocorrer em 2017, para que o aumento da média da temperatura global não ultrapasse 2ºC.

Conforme o balanço, a principal fonte do CO2 emitido em 2011 foi a queima de carvão, que respondeu por 45% desse tipo de poluição. Em seguida, aparecem o petróleo, com 35%, e o gás natural, com 20%. A China foi a principal responsável pela alta nas emissões globais. Ela sozinha aumentou suas emissões em 720 milhões de toneladas (o aumento absoluto global foi de 1 bilhão de toneladas).

Percentualmente, o país, que é o principal emissor de CO2 do mundo, teve aumento de 9,3%. No entanto, o relatório ressalta que a China tem adotado medidas para aumentar sua eficiência energética, e que as emissões crescem menos que a economia, o que é positivo.

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