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SUSTENTABILIDADE

Concreto com sementes pode ser o futuro dos jardins verticais

Cientistas espanhóis desenvolveram um concreto biológico do qual crescem líquens e musgos naturalmente depois que a construção é concluída. Eles afirmam que os micro-organismos inseridos no material oferecem vantagens ambientais, térmicas e ornamentais em relação a outras técnicas de arquitetura verde.

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28/12/2012 às 9:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:38 - há XX semanas
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Graças a pesquisadores espanhóis, as trepadeiras podem ficar de lado para dar lugar a concretos com sementes
Foto: Sxc.hu

Os jardins verticais, ou fachadas verdes, não apenas embelezam as edificações como também melhoram o conforto térmico e deixam a atmosfera mais agradável. Essa técnica existe há muitos anos, mas a forma como está sendo feita atualmente é nova. Graças a pesquisadores espanhóis, as trepadeiras podem ficar de lado para dar lugar a concretos com sementes.

Os micro-organismos inseridos no material oferecem vantagens ambientais, térmicas e ornamentais em relação a outras técnicas de arquitetura verde.

Isso mesmo. Cientistas desenvolveram um concreto biológico do qual crescem líquens e musgos naturalmente depois que a construção é concluída. Eles afirmam que os micro-organismos inseridos no material oferecem vantagens ambientais, térmicas e ornamentais em relação a outras técnicas de arquitetura verde.

"A inovação deste novo concreto é que ele se comporta como um suporte para o crescimento biológico natural e o desenvolvimento de certos organismos biológicos, particularmente certas famílias de algas, fungos, líquens e musgos," afirmam Antonio Aguado e seus colegas da Universidade de Granada.

O processo já foi patenteado, no entanto os pesquisadores pretendem acelerar mais ainda o crescimento dos líquens. O objetivo é que a fachada verde fique atraente em no máximo um ano depois do término da construção.

Como funciona

Segundo o site Inovações Tecnológicas, o concreto biológico é uma placa de concreto que possui três camadas. A primeira é de impermeabilização, o que evita a passagem da umidade para dentro do edifício. A segunda é a camada biológica propriamente dita, com uma estrutura interna que permite a captação de água da chuva para alimentar os musgos e líquens. E por último, é aplicada uma camada de impermeabilização inversa, que garante a manutenção da umidade na segunda camada.

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