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Conheça a história da ativista que viveu 738 dias em cima de uma árvore para impedir que a cortassem

Na década de 90, a ativista ambiental Julia Butterfly Hill passou 738 dias em cima de uma árvore, sem tocar os pés no chão. O motivo? Ela não queria que cortassem uma árvore milenar sequoia de 60 metros de altura, que foi batizada de "Luna". Apesar de ser antiga, a história inspirou outros ativistas espalhados pelo mundo. Atualmente, Julia possui um site para falar sobre o meio ambiente e lançou livros como o "Becoming" e o "The Legacy of Luna" - o segundo conta toda essa história em detalhes.

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13/09/2013 às 11:45 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:46 - há XX semanas
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A história lhe rendeu reconhecimento e um livro
Fotos: Arquivo Pessoal

Na década de 90, a ativista ambiental Julia Butterfly Hill passou 738 dias em cima de uma árvore, sem tocar com os pés no chão. O motivo? Ela não queria que cortassem uma árvore milenar sequoia de 60 metros de altura, que foi batizada de "Luna". Apesar de ser antiga, a história inspirou outros ativistas espalhados pelo mundo. Atualmente, Julia possui um site para falar sobre o meio ambiente e lançou livros como o Becoming e o The Legacy of Luna - o segundo conta toda essa história em detalhes.

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O protesto da ativista foi realizado no bosque da cidade de Stanford, na Califórnia (Estados Unidos), quando tinha 23 anos, em 1997. Uma madeireira local tinha uma lista de árvores a serem derrubadas e Luna era uma delas. Foi quando Julia resolveu se arriscar e só pisou no chão novamente quando a empresa assinou um documento legal oficial de que nenhuma das árvores da redondeza seria cortada.

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E para quem se pergunta como ela conseguiu sobreviver, lá vai a resposta: Julia tinha pouco mais do que um fogareiro, uma bolsa hermética para fazer suas necessidades e uma esponja, com a qual se lavava com a água da chuva e comia com a ajuda de uma pequena equipe. Ela presenciou invernos, tempestades e o desmatamento de uma parte do bosque que, segundo ela, durante seis dias sofreu com a fumaça que tomou conta de seus olhos e garganta.

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Apesar da madeireira ter montado uma guarda para impedir que ela recebesse comida, Julia alarmou toda a região através de seu celular, que era carregado com pequenos painéis solares. Com isso, ela dava entrevistas para chamar a atenção de toda a comunidade e, ao mesmo tempo, fazia negociações com a empresa.

Em 1999, ela abandonou a altura de 50 metros, uma plataforma de cerca de três metros quadrados e uma lona impermeável que a protegia da chuva devido a desistência da empresa em cortar a árvore. "Todos temos mais poder do que imaginamos", destaca Julia em seu site.

Assista aos dois primeiros meses de Julia em cima da árvore:

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