Estrutura é instalada para produzir água filtrada à populações vulneráveis
Fotos: Divulgação
Embora o mundo tenha avançado nos últimos anos quanto ao acesso à água potável, dados da ONU apontam que, nas zonas rurais dos países menos desenvolvidos, 97 em cada 100 pessoas carecem de água canalizada e 14% da população bebem o recurso por meio dos rios, das lagoas e dos lagos.
Ekocenters deverão produzir cerca de 500 milhões de litros (132 milhões de galões) de água potável por ano
Para tentar minimizar essa situação, um grupo de grandes empresas (capitaneado pela Coca-Cola e Deka R&D) lançou um projeto que transforma 2.000 contêineres em água potável para comunidades isoladas e em desenvolvimento. Batizada de Ekocenter, a estrutura é instalada para produzir água filtrada à populações vulneráveis.
O primeiro protótipo está sendo testado em Heidelberg, na África do Sul, e vem com um dispositivo de purificação que usa destilação à vapor para produzir água potável. O Slingshot, criado pela Deka R&D, foi originalmente produzido para ser alimentado com esterco de vaca para gerar energia e pode transformar qualquer fonte de água suja (incluindo água do rio e água do mar) em água potável.
"Cada máquina oferece aproximadamente 850 litros (225 galões) de água por dia, usando menos eletricidade que um secador de cabelo", garante a Coca-Cola.
Os pontos de contêineres serão distribuídos em toda a África, Ásia, América Latina e América do Norte. Até o final de 2015, estima-se que os Ekocenters deverão produzir cerca de 500 milhões de litros (132 milhões de galões) de água potável por ano.
Para realizar a manutenção e controle das estações, a Coca-Cola vai contratar parceiros locais para certificar que a água está segura para beber e atende aos padrões internacionais de saúde.
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