Pesquisa é fundamental na opinião de Leila Chalub, professora da UnB
Foto: Martim Garcia/MMA
Por Ministério do Meio Ambiente
Ampliar a temática ambiental na educação formal, sensibilizar gestores responsáveis por políticas públicas produtoras de grande impacto nessa área e ampliar alianças e parcerias com a sociedade civil foram alguns dos desafios levantados durante debate realizado na quinta-feira, 7 de fevereiro, em Brasília. O encontro, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), reuniu especialistas que refletiram sobre as políticas públicas de educação ambiental e mobilização social.
O diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA), da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do MMA, Nilo Diniz, ressaltou que o encontro serviu para refletir sobre como é possível fortalecer o processo educativo, para que ele se torne cada vez mais eficiente no país.
Importância da pesquisa
A professora da Universidade de Brasília (UnB), Leila Chalub, falou sobre as perspectivas e os desafios do tema no âmbito das universidades. “Não há como trabalhar a educação ambiental, se não for por meio da possibilidade da pesquisa”, afirmou, reforçando a importância da integração de saberes e da abordagem interdisciplinar neste processo educativo.
A ação do Estado foi o foco da palestra de José Quintas, ex-coordenador-geral de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Ele enfatizou que não adianta difundir conhecimento de modo meramente instrumental. “É necessário disseminar concepções e práticas de educação ambiental comprometidas com o desenvolvimento da nossa problemática socioambiental e com o protagonismo transformador da sociedade."
Para Marcos Sorrentino, assessor especial do ministro da Educação e livre docente da Universidade de São Paulo (USP), é preciso fortalecer a educação ambiental como instrumento transformador do modelo social atual.
“Precisamos apresentar caminhos que materializem a mudança que a educação é capaz de realizar”, destacou. Sorrentino reforçou, ainda, a necessidade de se desenvolver a educação ambiental de forma permanente e articulada.
Ferramenta crítica
A professora Vera Catalão, da UnB, também chamou a atenção para o poder da educação ambiental como ferramenta crítica, transformadora e reflexiva. Ela salientou que devem existir autores e coautores envolvidos com o tema ambiental. “Para que as ações sejam realizadas em parceria e de forma compartilhada. A educação ambiental demanda a união de saberes”, finalizou.
O painel reuniu, além dos especialistas, servidores do MMA e das unidades vinculadas, estudantes e acadêmicos envolvidos com o tema, que também contribuíram para a discussão. Nilo Diniz esclareceu que o grande desafio será consolidar tudo que foi debatido em dois importantes eventos que serão realizados em 2013: a 4ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. “Será uma oportunidade de levar o tema a todos os brasileiros e debater com a sociedade a importância da educação ambiental”, reforçou.
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