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Descobertas de brasileiros fazem parte da lista Top 10 Novas Espécies

Todos os anos, a Universidade do Estado do Arizona (ASU), nos Estados Unidos, divulga o "Top 10 Novas Espécies". Na última lista apresentada pela instituição, o Brasil marcou presença com a descoberta da aranha-caranguejeira encontrada no país e a água-viva do Caribe, descrita com a participação de cientistas brasileiros.

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25/12/2012 às 16:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:08 - há XX semanas
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A Tamoya Ohboya pod ser encontrada nas águas do Caribe
Foto:tesserazoa

Todos os anos, a Universidade do Estado do Arizona (ASU), nos Estados Unidos, divulga o "Top 10 Novas Espécies". Na última lista apresentada pela instituição, o Brasil marcou presença com a descoberta da aranha-caranguejeira encontrada no país e a água-viva do Caribe, descrita com a participação de cientistas brasileiros.

A descoberta da Tamoya Ohboya (água-viva), que contou com a participação de pesquisadores do Instituto de Biociências (IB), da Universidade de São Paulo (USP), ocupou o segundo lugar na lista.

É muito triste saber que uma aranha com tão poucos espécimes em coleções científicas está sendo comercializada no exterior”
Rogério Bertani, pesquisador

André Carrara Morandini, coordenador do projeto Sistemática, ciclo de vida e padrões reprodutivos de medusas na Baixada Santista: biodiversidade marinha, que contribuiu para a descrição da espécie, explicou um pouco do processo: "Fizemos o trabalho de comparação direta da morfologia, da morfometria e do DNA. Graças a essa comparação concluímos que a medusa da ilha de Bonaire deveria ser incluída como uma nova espécie para a ciência".

Para o padrão das águas-vivas, as Tamoyas Ohbaya possuem dimensões consideradas grandes e fazem parte do grupo cubo-medusa, que reúne alguns dos animais mais venenosos do planeta. Devido à beleza impactante da nova espécie, os cientistas decidiram não nomeá-la imediatamente, optando por abrir um concurso por meio do qual pessoas de diversos países enviaram sugestões de nomes.

Já a tarântula Pterinopelma Sazimai foi analisada por cientistas do Instituto Butantan, que apresentaram dificuldades para encontrar os espécimes para estudo e enfrentaram barreiras burocráticas para coletar os animais.

Segundo um dos pesquisadores do Instituto Butantan, Rogério Bertani, a espécie Pterinopelma Sazimai pode ser encontrada, facilmente, à venda em sites na internet. "É muito triste saber que uma aranha com tão poucos espécimes em coleções científicas está sendo comercializada no exterior. Provavelmente esse comércio ilegal é motivado apenas pela beleza e o aspecto inusitado da espécie. Acredito que não se trata de biopirataria propriamente dita, mas de um comércio de pets exóticos", lamentou.

- Saiba mais sobre a lista -

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