Estado do Pará foi o maior desmatador, com taxa de 38%
Imagem: Reprodução
A Amazônia Legal perdeu 152 quilômetros quadrados de desmatamento em julho de 2013, um aumento de 9% em relação ao mesmo mês de 2012, quando o desmate somou 139,5 quilômetros quadrados. As informações foram divulgadas na segunda-feira, 19 de agosto, pela organização não governamental Imazon, com base nos dados do satélite SAD.
De acordo com a ONG, foi possível monitorar 92% da área florestal na Amazônia Legal, enquanto que em julho de 2012 havia mais nuvens e foi possível vislumbrar 80% do território.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2012 a julho de 2013 totalizou 2.007 quilômetros quadrados - aumento de 92% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012) quando o desmatamento somou 1.047 quilômetros quadrados.
Em julho de 2013, o desmatamento foi registrado principalmente no Pará (38%), Amazonas (28%), Mato Grosso (24%) e Rondônia (9%).
Degradação florestal e emissões
As florestas degradadas (queimadas e atividade madeireira) na Amazônia Legal somaram 93 quilômetros quadrados em julho de 2013. Em relação a julho de 2012, quando a degradação florestal somou 27,5 quilômetros quadrados, houve um aumento de 237%.
A degradação florestal acumulada no período (agosto 2012 a julho 2013) atingiu 1.555 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012), quando a degradação somou 2.002 quilômetros quadrados, houve redução de 22%.
Em julho de 2013, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 3 milhões de toneladas de CO² equivalente. No acumulado do período (agosto 2012 a julho de 2013) as emissões de CO² equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 100 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 60% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a julho de 2012).
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