Irina Bokova explicou que essa situação pede uma inovação na forma de pensar e de cooperar para preservar os ecossistemas
Foto: Mark Garten/UN
A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Irina Bokova, pediu aos países "que não deixem o futuro secar." A declaração foi feita para marcar o Dia Mundial de Combate à Desertificação, na segunda-feira, 17 de junho.
Segundo ela, calcula-se que entre 100 e 200 milhões de pessoas vivem em regiões áridas ou semiáridas com limitados recursos de água potável no mundo inteiro.
A chefe da Unesco afirmou que, até 2025, dois-terços dessa população vão sofrer com uma séria escassez, causada pelo crescimento populacional e da produção agrícola, além do aumento da poluição e da salinidade na água.
Alerta
A Unesco alerta que o impacto das mudanças climáticas vai aumentar a escassez de água como também a frequência dos extremos hidrológicos. Os países mais vulneráveis, segundo a agência da ONU, vão ser os mais atingidos.
Bokova ressaltou que no Dia Mundial de Combate à Desertificação, as nações devem renovar o compromisso de apoio a soluções inclusivas e sustentáveis para o manejo dos recursos hídricos em áreas secas.
Ela observou que os desafios sobre a água são complexos e que as soluções devem ser igualmente multifacetadas.
A diretora-geral da Unesco explicou que essa situação pede uma inovação na forma de pensar e de cooperar para preservar os ecossistemas, assim como, para erradicar a pobreza e avançar nas questões de igualdade social.
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!