Preços dos tomates chegaram a subir 300% em abril deste ano em São Paulo e Porto Alegre
Foto: SXC
Falta de planejamento do setor agrícola e um consumidor com padrões estéticos que deixam de lado a consciência e, consequentemente, geram desperdício de alimentos, são alguns dos fatores que contribuem para o problema da distribuição de alimentos. Ilustrado pela “Síndrome do Tomate”, como atribui o professor da PUC-SP, Luiz Carlos Lasbeck, a crise que, neste início de ano elevou o preço do vegetal em até 300% em algumas regiões do país, segundo o Canal Rural, está em artigo publicado em plataforma da Organização das Nações Unidas (ONU), no site do Dia Mundial do Meio Ambiente.
O texto é uma análise de comunicação do fenômeno “Síndrome do Tomate”, que virou motivo de piadas nas redes sociais, porém não deixa de abordar os problemas de estrutura da agricultura brasileira, como os atravessadores que tornam os produtos mais caros e falta de consciência do consumidor ao realizar a compra com avaliações estéticas, e não nutricionais. Lasbeck frisou que o país perde 30% de sua colheita ainda no início do ciclo. O autor do texto é jornalista e doutor em Comunicação Organizacional pela PUC-SP, onde ensina.
A alta do tomate, que alcançou seu ápice no início de abril deste ano, foi justificada pelas questões climáticas, como a falta de chuva em regiões de plantio, segundo o G1.
Site
O artigo do professor Lasbeck reforça a questão do desperdício, que é o tema da campanha ONU para o meio ambiente este ano. A iniciativa se chama “’Pensar. Comer. Conservar’ Diga Não ao Desperdício” e é realizada em parceria do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Este ano o site também está disponível em português, no endereço: www.unep.org/portuguese/wed.
O site traz diversas informações sobre a campanha da ONU e o internauta ainda pode conhecer a cidade escolhida para sediar os eventos do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. No site é possível se informar sobre a Mongólia, país-sede da celebração em 2013, selecionado pelas ações em Economia Verde, além de coletar estatísticas sobre a fome no mundo e acerca da distribuição de comida.
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