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Dormir pouco pode aumentar consumo de comidas gordurosas, diz estudo

Como se não bastasse o cansaço e as olheiras, dormir pouco também pode fazer a pessoa comer mais junk food. É o que indica um pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de Columbia, no Estados Unidos, e apresentada no domingo, 10 de junho, no SLEEP 2012, o encontro anual das Sociedades de Sono Associadas (APSS, na sigla em inglês), na cidade americana de Boston.

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14/06/2012 às 16:00 • Atualizada em 07/09/2022 às 2:16 - há XX semanas
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Dormir pouco faz a cérebro preferir comidas gordurosas, aponta a pesquisa / Foto: Ed Yourdon

Como se não bastasse o cansaço e as olheiras, dormir pouco também pode fazer a pessoa comer mais junk food. É o que indica um pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de Columbia, no Estados Unidos, e apresentada no domingo, 10 de junho, no SLEEP 2012, o encontro anual das Sociedades de Sono Associadas (APSS, na sigla em inglês), na cidade americana de Boston.

De acordo com os pesquisadores, a restrição do sono ativa de maneira diferente os centros de recompensa do cérebro e altera a maneira como o organismo reage às comidas gordurosas. Assim, quem dorme pouco tende a preferir esses alimentos por se sentirem mais “recompensados” ao come-los.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram 25 pessoas, entre homens e mulheres com peso considerado normal. Ao longo de cinco noites, parte do grupo pode dormir até nove horas, enquanto a outra só pode descansar por quatro. Depois, todos passaram por uma ressonância magnética funcional enquanto olhavam para imagens de alimentos saudáveis e gordurosos.

Os resultados de todos exames foram comparados ao final do estudo e apontaram que aqueles que foram privados de sono tinham maior atividade no centro de recompensa do cérebro quando olhavam para fotos de pizzas, doces, frituras e outras comidas gordurosas.

“A resposta a alimentos pouco saudáveis foi um padrão neuronal específico da restrição de sono”, afirmou a pesquisadora Marie-Pierre St-Onge. “Os resultados sugerem que, sob sono restrito, as pessoas vão encontrar alimentos não-saudáveis como altamente notáveis e gratificante, o que pode levar a um maior consumo deles”, concluiu.

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