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Doze ciclistas já morreram em acidentes de trânsito no DF este ano, diz ONG

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07/04/2015 às 10:01 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:05 - há XX semanas
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Ciclistas fazem protesto no DF pelo fim da violência no trânsito que resultou na morte de Fabricio Torres, de 35 anos, atropelado na sexta-feira (3) quando pedalava para o trabalho
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

De janeiro até agora, 12 ciclistas morreram em acidentes de trânsito no Distrito Federal (DF), segundo balanço parcial da organização não governamental (ONG) Rodas da Paz. O levantamento da ONG foi feito com base em notícias publicadas pela imprensa este ano, pois o Detran ainda não divulgou os dados oficiais. O órgão informou que deve publicar nos próximos dias um balanço com os números do primeiro trimestre. No ano passado, de acordo com os números Departamento de Trânsito (Detran) do DF, foram 22 casos.

“A gente não pode aceitar que isso seja corriqueiro. A sociedade precisa se alarmar com estatísticas como essa. Cobrar respeito com o ciclista. O medo dos motoristas não pode ser o de pagar multas, mas o de destruir a vida de uma pessoa”, disse a secretária Institucional da ONG, Renata Florentino.

O vigilante Fabrício Torres da Costa, de 35 anos, pedalava para o trabalho, na manhã de sexta-feira (3), quando passava pela L4 Norte, via de Brasília, e foi atingido por um carro dirigido por um motorista embriagado, segundo o Departamento de Estrada de Rodagem (DER).

"Os ciclistas, os pedestres não podem serem vistos como concorrentes pelos motoristas. Nós fazemos parte do trânsito e merecemos respeito"

Para homenagear Fabrício e pedir paz no trânsito, ciclistas da cidade fizeram hoje uma manifestação. “Este ato foi chamado por amigos do Fabrício, mas serve para mostrar nossa indignação com todos os casos. Uma pessoa não pode dirigir bêbada e ficar impune”, disse Renata. O ciclista chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Liberdade provisória

O motorista chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade provisória, conforme informou a Polícia Civil. Além da embriaguez ao volante, ele responde por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A existência de dolo, segundo a polícia, só poderá ser verificada no decorrer da investigação.

O teste do bafômetro no motorista indicou concentração de 0,79 miligrama (mm) de álcool por litro de ar expelido, de acordo com o DER. É considerado crime de embriaguez ao volante índice igual ou superior a 0,33 mm.

“Nós precisamos de mais campanhas educativas. Mostrar que quem anda bêbado põe em risco sua vida e a de outras pessoas. Os ciclistas, os pedestres não podem serem vistos como concorrentes pelos motoristas. Nós fazemos parte do trânsito e merecemos respeito”, cobrou Renata.

(Via Agência Brasil)

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