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SUSTENTABILIDADE

EcoD Básico: Lixo Zero

Lembra daquele axioma, imortalizado por Lavoisier, de que "na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"? Pois então, o conceito do Lixo Zero passa por essa ideia - que só é utópica quando pensamos nos resíduos dos produtos que fabricamos sem lembrar de integrá-los aos ciclos do ecossistema.

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20/02/2013 às 13:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 19:49 - há XX semanas
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Atualmente existam outros meios de descartarmos nossos resíduos sem contaminarmos o solo
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Lembra daquele axioma, imortalizado por Lavoisier, de que "na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"? Pois então, o conceito do Lixo Zero passa por essa ideia – que só é utópica quando pensamos nos resíduos dos produtos que fabricamos sem lembrar de integrá-los aos ciclos do ecossistema.

O planeta em si é cíclico, que reaproveita tudo que produz e onde nada "sobra". Ainda assim, descartamos os resíduos como se eles desaparecessem do planeta toda que vez que o jogamos na lixeira.

O volume de resíduos gerados nas cidades deve aumentar de 1,3 bilhão de toneladas para 2,2 bilhões de toneladas em 2025, segundo Banco Mundial

Atualmente, existem outros meios de descartarmos nossos resíduos sem contaminar a água ou o solo. Afinal de contas, "lixo" é, resumidamente, tudo aquilo que criamos ao jogar nossos dejetos fora sem cuidado ou consciência.

R’s

Zerar a produção de lixo não é tarefa fácil. É necessário cobrar políticas públicas que facilitem o processo, como a implantação da coleta seletiva nas cidades, e a introdução da logística reserva pelas empresas. Mas, isso não significa que a missão seja impossível em sua própria residência. Para começar, um bom norteador são os 3 R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Reduzir vem primeiro porque é a medida mais eficaz: para impedir a geração de lixo, basta evitar a consumo desnecessário e pronto. Reutilizar também é uma boa ideia, uma vez que evita a compra de outro produto e dá uma destinação correta sem nem mesmo sair do seu lar.

Quando jogados em aterros sanitários, por exemplo, os plásticos podem dificultar a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, impermeabilizar o solo e, quando queimados indevidamente e sem controle, liberar substâncias nocivas ao homem e ao meio ambiente, como ácido clorídrico e dioxinas.

E, por fim, há a reciclagem – alternativa viável para quase todos os materiais, mas nem sempre simples de aplicar. Para tanto, basta separar os materiais recicláveis e destiná-los adequadamente - se na sua cidade não houver coleta seletiva, procure estabelecimentos ou cooperativas que dêem a destinação adequada a esses materiais.

Para os produtos orgânicos, como restos de alimentos, a compostagem é uma alternativa mais simples do que parece, embora ainda não seja uma medida barata para quem mora em apartamento, por exemplo.

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Destinação

A reciclagem é uma das alternativas para a destinação adequada mais difundida. Porém, há muitos materiais que não conseguem ser reciclados pela indústria, como os papeis sujos, os medicamentos ou as lâmpadas.

Ainda há outro problema com a opção: a coleta seletiva ainda é muito incipiente no Brasil, dificultando a vida de quem opta pela solução. Além disso, há cooperativas que não aceitam determinados materiais por falta de quem compre na região.

Saiba a destinação adequada de cada um dos materiais:

Conheça nossos canais especiais e conheça a nossa campanha Lixo Zero

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