Os diversos riscos causados pela ausência de políticas públicas de destinação correta de medicamentos podem ser reduzidos com uma alternativa simples que corta o “mal pela raiz”: o fracionamento de remédios.
Ao comprar a quantidade exata do que pretende consumir, o usuário evita acumular medicamentos em uma “farmacinha doméstica” e, assim, elimina os problemas causados pelo descarte inadequado e ingestão acidental de medicamentos. Além da óbvia economia financeira.
Os medicamentos fracionados são remédios fabricados em embalagens especiais e vendidos na quantidade exata prescrita. Por exemplo, se você tem que tomar quatro comprimidos, não precisa mais comprar a caixa com dez.
Desde 2006, as farmácias e as drogarias de todo o Brasil oferecem os remédios prescritos pelo médico na forma fracionada. Só se pode fracionar mantendo-se o que chamamos de embalagem primária dos produtos. Ou seja, o medicamento por menor que seja a dose tem que continuar envolto num blister, numa pequena bisnaga, numa ampola e etc.
Qualidade
A Anvisa, órgão responsável pelo controle dos remédios, garante que o fracionado tem a mesma qualidade e segurança daquele vendido de modo convencional. A única diferença é a embalagem, especialmente desenvolvida para conter todas as informações e orientações necessárias individualmente.
Vários remédios já são vendidos fracionados. É possível encontrar antibióticos, expectorantes, anti-hipertensivos, diuréticos, inibidores de alfa-redutase, antilipêmicos e antiulcerosos. Somente os medicamentos sujeitos a controle especial, chamados de “controlados”, não podem ser fracionados.
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