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Emissões de CO2 das 50 maiores empresas aumentam 1,7% em quatro anos

As emissões de gases de efeito estufa das 50 maiores empresas do mundo cotadas na bolsa de valores aumentaram 1,7% em quatro anos e corresponderam a 73% da quantidade total das corporações, mais de 2,5 bilhões de toneladas (sem contar as emissões indiretas) - esse aumento é equivalente a adicionar mais de 8,5 milhões de caminhões nas ruas ou a fornecer eletricidade para 6 milhões de casas por um ano. Os dados constam em um estudo do Carbon Disclosure Project.

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13/09/2013 às 9:25 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:05 - há XX semanas
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Imagem: Reprodução

As emissões de gases de efeito estufa (GEE) das 50 maiores empresas do mundo cotadas na bolsa de valores aumentaram 1,7% em quatro anos e corresponderam a 73% da quantidade total das corporações, mais de 2,5 bilhões de toneladas (sem contar as emissões indiretas) - esse aumento é equivalente a adicionar mais de 8,5 milhões de caminhões nas ruas ou a fornecer eletricidade para 6 milhões de casas por um ano. Os dados constam em um estudo do Carbon Disclosure Project (CDP) divulgado na quinta-feira, 12 de setembro.

A boa notícia do levantamento é que as 500 maiores empresas do mundo cotadas na bolsa retrocederam 14% em quatro anos. Elas emitiram em 2013 o equivalente a 3,6 bilhões de toneladas de CO2, contra 4,2 bilhões de 2009, segundo o CDP.

Empresas que demonstraram maior comprometimento em gerenciar seus impactos no meio ambiente têm obtido melhores resultados financeiros e ambientais
Dois terços (72%) das emissões da lista Global 500 são associadas com viagens de negócios. Quase todas as instituições financeiras estão administrando suas emissões de viagem, mas menos de um décimo (6%) reportam as emissões associadas com seus investimentos.

O CDP não fornece uma classificação dos 50 principais emissores, mas publica a lista, composta principalmente por companhias petroleiras, de energia, de cimento, metalúrgicas e grupos mineradores.

Dessas empresas, 16 são norte-americanas, seis do Reino Unido e cinco de Canadá, França e Alemanha. São seguidos por Brasil, Espanha, Japão e Suíça, com duas, e Austrália, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, África do Sul e Coreia do Sul, com uma.

Desenvolvimento sustentável

"Os maiores emissores, que geram o maior impacto em termos de emissões mundiais e, portanto, representam a maior possibilidade de mudança em grande escala, devem fazer mais para reduzir suas emissões", considera o organismo, que elabora seus dados para investidores.

As empresas que demonstraram maior comprometimento em gerenciar seus impactos no meio ambiente têm obtido melhores resultados financeiros e ambientais, de acordo com o estudo. A análise de companhias que lideram o progresso climático, como explica a metodologia do CDP e inclui empresas como BMW, Nestlé e Cisco Systems, sugere que elas obtêm performances melhores nas bolsas. Além disso, os negócios que oferecem aos funcionários incentivos relacionados ao consumo de energia e às emissões de carbono são 18% mais bem-sucedidos em alcançar metas de redução.

- Conheça o estudo do CDP na íntegra (em inglês) -

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