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SUSTENTABILIDADE

Empresas na contramão da sustentabilidade vão perder mercado, alertam lideranças

" [as empresas] Vão ser punidas pelo consumidor, que tem o papel de pressionar e exigir transparência", projetou Marina Grossi, presidente-executiva do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CBDES), durante o lançamento do Guia Rio+20. "A economia verde visa computar os impactos ambientais e sociais. Hoje o custo real de um produto não é registrado", completou.

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31/05/2012 às 12:45 • Atualizada em 06/09/2022 às 1:19 - há XX semanas
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marina grossi, presidente do conselho
A economista Marina Grossi preside o CEBDS/Foto: Divulgação

A crescente pressão de consumidores em todo o mundo por produtos e processos ambientalmente responsáveis poderá tirar mercado de empresas que não sejam sustentáveis. O alerta foi dado na quarta-feira, 30 de maio, durante o debate que marcou o lançamento do Guia Rio+20, com as principais informações sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O encontro reuniu empresários e lideranças da área econômica e ambiental no Rio de Janeiro.

A presidenta-executiva do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, destacou que as empresas que não se adequarem aos novos tempos perderão mercado. “Vão ser punidas pelo consumidor, que tem o papel de pressionar e exigir transparência”, ressaltou.

Marina frisou que é possível conciliar obtenção do lucro com uma atitude ambientalmente responsável. “Esse é um dos temas da conferência. A economia verde visa computar os impactos ambientais e sociais. Hoje o custo real de um produto não é registrado”.

O presidente do Conselho Curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin, também alertou para a possível perda de competitividade no mercado das empresas que continuarem a adotar políticas não sustentáveis.

“Você tem dois efeitos, de baixo para cima e de cima para baixo. Tem que ter uma decisão da empresa, mas também um empurrão de baixo, que são os contingenciamentos que o mercado produz. Isso está acontecendo em vários lugares. O lucro não é o lucro financeiro. Tem que ser o produto final da inclusão social, custo do impacto ambiental da produção e, finalmente, o lucro econômico”, afirmou Klabin.

- Conheça o Guia Rio+20 (em PDF) -

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