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SUSTENTABILIDADE

Ensino de qualidade pode evitar formas de discriminação, aponta ONU

O acesso à educação de qualidade tem um papel importante na prevenção de formas de discriminação, como o o racismo e a xenofobia, defendeu o relator especial da ONU sobre formas contemporâneas de racismo, Mutuma Ruteere. "A educação tem um papel central na criação de novos valores e atitudes e nos fornece ferramentas importantes para lidar com a discriminação enraizada e o legado de injustiças históricas".

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19/06/2013 às 8:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:46 - há XX semanas
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Os países devem garantir que os currículos escolares contenham informações equilibradas sobre a contribuição das minorias
Foto: Tulane Public Relations

O acesso à educação de qualidade tem um papel importante na prevenção de formas de discriminação, como o o racismo e a xenofobia, defendeu o relator especial da ONU sobre formas contemporâneas de racismo, Mutuma Ruteere. "A educação tem um papel central na criação de novos valores e atitudes e nos fornece ferramentas importantes para lidar com a discriminação enraizada e o legado de injustiças históricas", afirmou ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, em 14 de junho.

Segundo ele, os países devem garantir que os currículos escolares contenham informações equilibradas sobre a contribuição das minorias, migrantes e outros grupos não dominantes e enfatizou que a medida é particularmente relevante num contexto de instabilidade econômica e social.

"Atos racistas, xenofóbicos e homofóbicos continuam a ser praticados por indivíduos ou grupos ligados a partidos políticos ou movimentos extremistas contra pessoas de ascendência africana, membros de minorias, como ciganos, estudantes estrangeiros, judeus, muçulmanos e migrantes", alertou Ruteere.

Os Estados também devem avaliar o impacto dos cortes orçamentários sobre a educação em um momento de crise econômica, especialmente para as minorias e grupos desfavorecidos, destacou o especialista independente da ONU.

"Eu descobri que, apesar de algumas iniciativas positivas, estudos e descobertas por organismos nacionais e internacionais mostram que as pessoas de ascendência africana, Dalits, povos indígenas e migrantes, só para citar alguns, ainda têm acesso limitado à educação de qualidade", finalizou.

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