Com quase dois Brasis de analfabetos, cerca de 350 milhões, a Índia experimenta o mesmo dilema brasileiro de crescimento: como continuar se expandindo com baixa qualidade na educação. Com uma sociedade ainda mais desigual, baseada no sistema de castas, a Índia estuda o sistema de cotas, nos quais serão reservados 25% das vagas em escolas particulares para as classes sociais desfavorecidas, mas esbarra nas críticas ao projeto.
Enquanto isso, as escolas Kendriya Vidyalaya dão um exemplo de como a educação inclusiva pode realmente ser a norma e um ideal no país. Nas escolas, são fornecidas 15% das vagas para as castas e 7,5% para as tribos. A rede de escolas é voltada para os filhos dos funcionários do governo central.
De acordo com os diretores das escolas, o processo de seleção é confidencial e não gera discriminação. “Estamos treinados para observar e saber que não existem problemas de discriminação entre os alunos”, garantiu um dos diretores ao The Hindu.
No entanto, alguns alunos com baixa renda não podem continuar a sua educação em instituições de renome após o termino da escola, que só vai até o final do ensino fundamental. Para o diretor de uma das escolas, porém, a ideia é que os estudantes sejam capazes de se sustentar após saírem da escola.
Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!