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SUSTENTABILIDADE

Esmalte: recicla ou não recicla?

Se não pode descartar em lixo comum, onde descartar então? O mais coerente seria utilizar a Logística Reversa, no entanto, infelizmente ainda não existem iniciativas eficientes das marcas fabricantes. Mas, uma em específico, a Risqué, iniciou no começo de 2013, um projeto piloto para recolhimentos dos vidrinhos em São Paulo.

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09/04/2013 às 10:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 7:26 - há XX semanas
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O material que compõe o esmalte que você pinta suas unhas é tóxico
Foto: Patrícia Oliveira

Pintar as unhas faz parte do dia a dia de muitas mulheres que se preocupam em estar sempre arrumadas e na moda. Quem não dispensa uma unha colorida também não poupa na quantidade de esmaltes. Assim, o lixo se enche de potinhos de vidros, muitos deles ainda com o produto em seu interior. Resultado: danos na natureza, tanto pela quantidade de resíduos, quanto pelo produto tóxico, que podem contaminar a água e o solo.

Se não pode descartar em lixo comum, onde descartar então? O mais coerente seria utilizar a Logística Reversa, no entanto, infelizmente ainda não existem iniciativas eficientes das marcas fabricantes. Mas, uma em específico, a Risqué, iniciou no começo de 2013, um projeto piloto para recolhimentos dos vidrinhos em São Paulo.

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Foto: Chantal Wagner

Segundo Patrícia Peters, diretora de Qualidade, Meio Ambiente e Assuntos Regulatórios Divisão Consumo da Hypermarcas, detentora da marca Risqué, o projeto está em fase de avaliação e pode sim ser expandido para outras localidades. “Divulgaremos a lista de endereços quando tivermos novos locais confirmados”, adiantou Patrícia em entrevista à revista Super Interessante.

Dica eCycle: Não compre um monte de esmaltes se sabe que não vai usá-los até o fim. Se eles já estão vencidos, entre em contato com os fabricantes.

Quem for à loja Ikesaki, no bairro da Liberdade, em São Paulo, vai encontrar um coletor da Risqué em formato de um vidro de esmalte gigante. É nesse local que esmaltes de qualquer marca podem ser descartados. Patrícia explicou ainda que após a coleta, o material vai parar na fábrica da Risqué. “Lá, unimos os vidrinhos recolhidos às embalagens que são resíduos da fabricação dos esmaltes. Em seguida, todo o material é encaminhado para a indústria cimenteira, onde é reprocessado, transformando-se em fonte de energia”.

Reciclagem

Segundo a eCycle, o material que compõe o esmalte ainda não é reciclável, mas os potinhos de vidros são. Então, na hora do descarte é importante a limpeza do vidro. Para isso é só utilizar acetona, esperar evaporar, e o pote de vidro estará limpinho e pronto para reciclar.

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