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Espinafre: das latinhas do Popeye para as placas solares?

Lembra do Popeye? Bem, se os desenhos animados fizeram parte de sua infância, a resposta certamente será sim. O marinheiro carismático criado pelo cartunista norte-americano Elzie Crisler Segar, em 1929, sempre procura proteger a sua amada, Olívia Palito, das garras do truculento Brutus. E para ficar mais forte e confiante, o segredo é a folha do espinafre ingerida pelo personagem. Mas o que a planta que costuma ser tão odiada pelas crianças na hora do almoço tem a ver com energia solar?

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05/09/2012 às 18:20 • Atualizada em 28/08/2022 às 21:29 - há XX semanas
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Estudantes mostram protótipo de painel de energia solar com célula de espinafre e silício. Foto: Universidade Vanderbilt/Divulgação

Lembra do Popeye? Bem, se os desenhos animados fizeram parte de sua infância, a resposta certamente será sim. O marinheiro carismático criado pelo cartunista norte-americano Elzie Crisler Segar, em 1929, sempre procura proteger a sua amada, Olívia Palito, das garras do truculento Brutus. E para ficar mais forte e confiante, o segredo é a folha do espinafre ingerida pelo personagem. Mas o que a planta que costuma ser tão odiada pelas crianças na hora do almoço tem a ver com energia solar?

É que uma equipe de cientistas da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, criou uma maneira de combinar a proteína da fotossíntese do espinafre, que permite transformar luz em energia, com silício, material usado em placas de energia solar, segundo informou o G1.

A combinação produz uma corrente elétrica duas vezes e meia maior do que outras células solares que envolvem componentes biológicos, revela o estudo. A voltagem também foi maior com a combinação.

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No desenho animado, o marinheiro Popeye recorre ao espinafre para se tornar mais forte e confiante

A pesquisa publicada no periódico científico Advanced Materials na terça-feira, 4 de setembro, mostrou que o silício é o material ideal para o "mix" com espinafre, quando a intenção é captar a energia solar. "A combinação produziu corrente elétrica quase mil vezes maior do que se usássemos a proteína com outros tipos de metal", explicou um dos responsáveis pelo projeto, o professor de química David Cliffel, em entrevista ao site da Universidade Vanderbilt.

Placa solar

O próximo passo é construir uma placa solar totalmente funcional usando os componentes, adiantam os cientistas. O painel deve ter 60 centímetros de tamanho e será suficiente para produzir energia que acenda pequenos aparatos elétricos, como lâmpadas.

O projeto já foi premiado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA e em uma feira nacional de design sustentável.

O uso de proteínas da fotossíntese para a produção de energia elétrica foi descoberto há 40 anos e vêm sendo aperfeiçoado continuamente, de acordo com a pesquisa.

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