Colocar vegetação na arquitetura torna-se cada vez mais comum
Fotos: © Sou Fujimoto Architects + Manal Rachid Oxo Architects - Compagnie De Phalsbourg + Ogic - Morph
Em poucos anos, um estacionamento à beira de Paris vai se transformar no que os arquitetos chamam de “uma aldeia flutuante no meio de uma floresta”.
“Você atravessa a floresta e vai para a sua pequena casa e jardim,” diz Manal Rachdi, fundador da Oxo. “É uma casa normal no topo do edifício. A única diferença é que você tem uma vista para a Torre Eiffel. E você está cercado por 1.000 árvores, no meio da cidade”.
A ponte pedonal cheia de árvore está em uma camada e outra camada é preenchida com pequenas casas e apartamentos familiares. E entre eles têm escritórios, uma creche, e restaurantes. O edifício se inclina para baixo, como uma pirâmide invertida, para maximizar a quantidade de espaço público na parte inferior.
Rachdi e Fujimoto projetaram edifícios cobertos de árvores no passado, mas eles viram uma necessidade ainda maior de espaço verde em Paris.
Mais verde
“Uma das principais ideias é como inventar uma nova maneira de viver em Paris”, diz Rachdi. “Como você deve saber, Paris é uma cidade sem muita vegetação. Nós queríamos criar este espaço rodeado pela natureza… ligado à cidade, mas cercado pela natureza.”
Colocar vegetação na arquitetura torna-se cada vez mais comum. As árvores ajudam a poluição, contra o aumento das temperaturas urbanas e fazem as pessoas que vivem nas proximidades mais felizes. Além disso, colocá-las em edifícios tem benefícios adicionais.
Economia de energia
“É uma resposta ao aquecimento global”, diz ele. “Nós sabemos agora através de experimentos que telhados normais podem realmente levar a um vazamento de energia. Mas quando temos telhados plantados com vegetação ou árvores, nós economizamos energia. Está se tornando uma tendência agora, porque isso é uma outra maneira de consumir menos energia e proteger edifícios.”
O novo edifício será executado em uma combinação de energia eólica e solar. Um “ciclo de energia” conecta todas as diferentes partes do edifício, portanto, se um restaurante produz energia extra, por exemplo, a energia pode ser usada por um escritório ou uma casa.
“O que nós realmente queremos fazer é criar um ecossistema vivo”, diz Rachdi.
O edifício, que foi um dos vencedores do recente concurso Réinventer Paris, começará a ser contruído nos próximos dois anos e será concluído até 2022.
(Via Razões Para Acreditar com informações da Fast CoExist)
EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar.Veja também:
Leia também:
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!