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Estádio Mané Garrincha adere ao conceito Lixo Zero

A Secretaria Extraordinária da Copa 2014 no Distrito Federal (Secopa-DF) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) pretendem tornar o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha uma referência na gestão de resíduos. A ideia é aderir ao conceito Lixo Zero, com um programa de aproveitamento total, incluindo a utilização de copos, talheres e sacolas biodegradáveis.

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08/08/2013 às 15:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:19 - há XX semanas
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O projeto pretende promover uma mudança cultural nos hábitos
Foto: Blog do Planalto

A Secretaria Extraordinária da Copa 2014 no Distrito Federal (Secopa-DF) e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) pretendem tornar o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha uma referência na gestão de resíduos. A ideia é aderir ao conceito Lixo Zero, com um programa de aproveitamento total, incluindo a utilização de copos, talheres e sacolas biodegradáveis.

É uma transformação no estilo de vida e na cultura de toda a sociedade. O objetivo é, no futuro, não precisar de aterros e incineradores e reaproveitar todo o lixo”
Gastão Ramos, diretor do SLU

O projeto baseado no conceito, que já é utilizado em países da Europa, como Suécia e Itália, e nos Estados Unidos, pretende promover uma mudança cultural nos hábitos dos brasileiros por meio de ações como reciclagem, educação ambiental e reaproveitamento total dos resíduos como matéria-prima para outros produtos.

"É uma transformação no estilo de vida e na cultura de toda a sociedade. O objetivo é, no futuro, não precisar de aterros e incineradores e reaproveitar todo o lixo", afirmou ao Portal da Copa o diretor do SLU, Gastão Ramos.

A previsão é que, em 2014, o lixo produzido durante os sete jogos da Copa do Mundo realizados no Mané Garrincha já tenha alto índice de aproveitamento. A adesão ao programa será com a Aliança Internacional do Lixo Zero (Zero Waste International Alliance – ZWIA), entidade responsável pelo movimento em todo o mundo.

A base de mandioca

Copos, talheres e sacolas utilizados nas lanchonetes e nos restaurantes que vão se instalar futuramente no estádio devem ser produzidos com um material obtido a partir da mandioca. Na aparência, a matéria-prima é semelhante ao plástico, mas o grande diferencial está no tempo de decomposição: enquanto o plástico comum demora 100 anos para se desintegrar no meio ambiente, o produto feito a partir da mandioca leva, em média, de 40 a 120 dias.

Em Brasília, o projeto para utilização desses objetos está em fase de estudos. A produção ainda é pequena no país, mas já é feita em Santa Catarina. Para o diretor do SLU, o aumento da demanda pelo material fabricado a partir da mandioca pode estimular o crescimento de empresas e negócios sustentáveis.

Os responsáveis pelo projeto pretendem candidatar o Mané Garrincha para concorrer ao Leed Platinum, selo reconhecido internacionalmente que garante que a construção é altamente sustentável. Até hoje nenhum estádio do mundo conquistou esse nível de certificação.

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