O objetivo principal é reduzir em 17% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2020
Foto: IAEA Imagebank
"Como presidente, como pai e como um americano, eu estou aqui para dizer que precisamos agir". Essas palavras fizeram parte do discurso de Barack Obama, durante o lançamento do novo Plano de Ação Climática dos Estados Unidos, no dia 25 de junho, na Universidade Georgetown, em Washington. O pacote de medidas destinadas ao combate das mudanças climáticas inclui limites para as emissões de CO2 de usinas, a expansão de projetos de energia renovável e prepara o país para resistir aos impactos causados pelas alterações do clima. Além de incentivar um acordo climático internacional.
O objetivo principal é reduzir em 17% as emissões de gases de efeito estufa (GEE), até 2020, utilizando como parâmetro os níveis de emissões de 2005. O plano reafirma o compromisso de Obama durante o seu primeiro mandato, em 2009, quando o Congresso bloqueou um projeto de lei sobre energia e clima que visava reduzir substancialmente os níveis de CO2 lançados na atmosfera, pelo país.
As usinas de energia, responsáveis por 40% da emissão de carbono dos EUA, são o foco para o alcance da meta. A Agência de Proteção Ambiental (EPA, em inglês) terá até 20 de setembro para entregar as novas regras que delimitam as emissões de novas usinas e, até junho de 2014, deverá definir quais são os limites de emissões para as que já estão em operação.
Quando o assunto é energia renovável, a proposta é expandir as ações em fontes solares e eólicas - o objetivo é abastecer seis milhões de casas até 2020. Cerca de R$ 5 bilhões serão disponibilizados para investimentos em tecnologias verdes.
Impactos climáticos e acordo internacional
As agências federais serão responsáveis pelo apoio de investimentos para as áreas de desastres ambientais, segundo o plano. As medidas para a redução do impacto estabelece a criação, a curto prazo, de uma força-tarefa para definir quais medidas deverão ser tomadas.
O Plano de Ação Climática também pretende expandir iniciativas que visem a redução das emissões de gases de efeito estufa. E inclui a realização de acordos bilaterais com a China, Índia e outros países considerados grandes emissores. O documento pede o fim do apoio financeiro que os Estados Unidos oferecem a construção de novas usinas energéticas movidas a carvão no exterior, exceto para países mais pobres ou instalações com tecnologia capaz de capturar o carbono emitido.
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