Próximo passo é estudar as possibilidades de transformar o alimento em um isotônico capaz de auxiliar na reidratação e regeneração muscular
Foto: Paola Fonseca
Estima-se que apenas metade da produção brasileira de soro seja destinada a produtos alimentícios ou farmacêuticos de alto valor agregado. A outra metade é descartada em lagoas de efluente industrial ou utilizada como alimentação animal. Quando o soro não é corretamente tratado, ele se torna um poluente ambiental.
Ao pensar nisso, a aluna Ana Amélia Puppio, do curso de mestrado em Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados da Unopar, orientada pelo professor e doutor, Rafael Fagnani, desenvolveu uma bebida com soro de leite e suco de laranja, que pode beneficiar consumidores pelo valor nutricional; as indústrias ao viabilizar uma produção alternativa e de baixo custo através da tecnologia de microfiltração; e o meio ambiente ao evitar o descarte inadequado, reduzindo assim os impactos ambientais.
A microfiltração, empregada pela aluna na criação da bebida e que já é utilizada por empresas estrangeiras na produção de laticínios, ajuda a conservar a qualidade e a vida útil do produto. Essa tecnologia evita a exposição a temperaturas elevadas, mantendo o sabor, o aroma e as vitaminas da laranja. Durante o processo, a bebida passa por minúsculos poros que retém bactérias e outros microrganismos.
Índice de aprovação
Para avaliar a aceitação do público, cerca de 90 pessoas experimentaram a bebida, e em seguida foram submetidas a um questionário. De acordo com o resultado da avaliação, o índice de aprovação ficou acima de 70%, com maior aceitação do público jovem e feminino.
O próximo passo é estudar as possibilidades de transformar o alimento em um isotônico capaz de auxiliar na reidratação e regeneração muscular.
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