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Estudo pretende descobrir qual célula é responsável por espalhar câncer pelo organismo

Uma equipe de especialistas do Hospital Antônio Cândido de Camargo, em São Paulo, realizará um estudo para descobrir quais são as células responsáveis por espalhar o câncer pelo organismo humano. A pesquisa, que deve durar dois anos, pretende apresentar pistas sobre o papel das células tumoriais circulantes (CTCs) no avanço do câncer.

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03/07/2012 às 16:30 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:54 - há XX semanas
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CTCs de 230 pacientes serão mapeados/Foto: tvbrasil

Uma equipe de especialistas do Hospital Antônio Cândido de Camargo, em São Paulo, realizará um estudo para descobrir quais são as células responsáveis por espalhar o câncer pelo organismo humano. A pesquisa, que deve durar dois anos, pretende apresentar pistas sobre o papel das células tumoriais circulantes (CTCs) no avanço do câncer.

Os pacientes receberão a quimioterapia indicada para os seus casos no dia 3 de julho. Os pesquisadores mapearão as CTCs de 230 pacientes afetados por tumores de pulmão, pâncreas, cólon e reto e com metástases (espalhamento do câncer para outros tecidos e órgãos) para entender os pontos fortes e fracos dessas células.

A análise auxiliará na descoberta do tipo de quimioterapia mais eficaz contra o câncer em evolução. "Seria a aplicação mais direta possível da medicina personalizada", resume ao Folha, Marcello Ferretti Fanelli, diretor de oncologia clínica do hospital. Ele comentou que a circulação das CTCs pela corrente sanguínea é conhecida há mais de um século, porém não havia maiores informações sobre as células.

Dados

Segundo o especialista, desde 2005 são realizadas pesquisas sobre o assunto. Inicialmente foram estudados os tumores de mama e, a partir deles, foi descoberta a possibilidade de uma correlação entre a quantidade de CTCs e a evolução da doença nas mulheres. Posteriormente foi constatado que o maior número dessas células aumentava a chance de metástase por meio do sangue. A mesma relação acontece com os tumores que afetam o cólon e reto (intestino grosso), além da próstata.

"A questão é que os trabalhos que mostravam a importância das CTCs ficavam na contagem. E a mera contagem, embora desse uma ideia sobre o prognóstico, não trazia mais informação para os médicos do que uma tomografia ou outros exames de sangue já usados", afirmou Fanelli.

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