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Exposição prolongada ao arsênio pode causar câncer, alerta OMS

O arsênio, elemento químico presente na água e na comida, quando encontra-se em exposição prolongada, pode causar malefícios à saúde, tais como: lesões na pele, problemas de desenvolvimento, doenças do coração, diabetes, danos ao sistema nervoso e até câncer. O alerta foi realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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03/01/2013 às 17:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:36 - há XX semanas
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Os fumantes podem ser expostos a maior quantidade de arsênio devido as plantações de tabaco
Foto: Fotos Gov/Ba

O arsênio, elemento químico presente na água e na comida, quando encontra-se em exposição prolongada, pode causar malefícios à saúde, tais como: lesões na pele, problemas de desenvolvimento, doenças do coração, diabetes, danos ao sistema nervoso e até câncer. O alerta foi feito na quinta-feira, 3 de janeiro, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A instituição destacou que os perigos de contato com o metal são maiores na ingestão de água, preparação de alimentos e irrigação de plantas. Segundo a OMS, o arsênio está naturalmente presente, em grandes quantidades, em fontes subterrâneas de água em vários países, como Argentina, China, México e Estados Unidos. Além de ser encontrado em peixes, mariscos, carne, frango e cereais.

A agência aponta que a ação mais importante é ter acesso a fontes adequadas de água, que sejam seguras para beber.

Os fumantes precisam ter mais cuidados, já que podem ser expostos ao arsênio devido as plantações de tabaco, que entram em contato com a substância presente no solo, ressaltou a organização.

Prevenção

Os sintomas da contaminação por arsênio incluem vômito, dores abdominais e diarreia. A exposição em longo prazo causa mudanças na pigmentação da pele, lesões e pode levar ao câncer de pele.

A OMS considera o arsênio um dos 10 produtos químicos de grande preocupação para a saúde pública e recomenda que a exposição ao metal seja prevenida.

A agência aponta que a ação mais importante é ter acesso a fontes adequadas de água, que sejam seguras para beber e recomenda, ainda, medidas educativas, para que as comunidades entendam os riscos da exposição ao elemento químico.

- Ouça a matéria sobre o tema, na íntegra -

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