Esqueça aqueles montes de placas fotovoltaicas no telhado. O futuro, se depender dos cientistas, terá geradores de energia solar na sua própria roupa. Após uma empresa japonesa anunciar a fabricação de um tecido composto por fios de células fotovoltaicas, uma equipe internacional de pesquisadores divulgou a elaboração de uma fibra solar.
Liderados pelo químico John Badding, professor da Penn State Universit, o grupo composto por engenheiros, físicos e químicos publicou o estudo na revista Advanced Materials.
A fibra foi criada usando uma técnica química de alta pressão, que permite depositar em pequenos buracos da fibra óptica, camada por camada, o silício cristalino, semicondutor capaz de transformar a energia solar em eletricidade.
Ao contrário do tecido japonês, que agrega uma esfera de 1,2 metros, a fibra óptica sintética é completamente flexível e possui a espessura menor que um fio de cabelo, cerca de 2 cm.
A tecnologia pode ser aplicada por meio de roupas capazes de carregar dispositivos, como celulares, tablets e computadores, e ainda na detecção de produtos bioquímicos e dispositivos médicos.
Além disso, a fibra inova ao trazer a tridimensionalidade ao gerador solar: por ser inteiramente recoberta com o material conversor, e não apenas em uma face como ocorre convencionalmente, a fibra consegue absorver a energia dos raios solares oriundas de todas as direções possíveis.
Os militares, segundo Badding, estão especialmente interessados nessa tecnologia, uma vez que os soldados possuiriam sempre uma fonte de energia portátil em campo.
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