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SUSTENTABILIDADE

Fundação Avina traça plano estratégico para América Latina até 2017

"Concluímos que o desenvolvimento sustentável continua sendo um paradigma vigente, mas temos urgência em dar-lhe novo significado, evitar que perca conteúdo e assumi-lo de maneira integral, em todas as suas dimensões", ressaltou Gabriel Baracatt, diretor executivo da Fundação Avina.

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09/02/2013 às 11:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:40 - há XX semanas
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Parque eólico da Renova Energia em Caetité (BA). Para a Avina, desenvolvimento sustentável segue sendo o norte para os próximos anos
Foto: Renova Energia/Divulgação

Contribuir para mudanças concretas e relevantes para um desenvolvimento mais sustentável na América Latina nos próximos cinco anos. Esses são os principais objetivos da Fundação Avina, divulgados na edição mais recente do boletim informativo da instituição.

Segundo a Avina, dois tipos de mudanças são fundamentais para os desafios mais importantes da região: a valorização do público (o que é de benefício comum) e a transição em direção a uma nova economia que preserve a natureza e que contribua para o progresso social.

Em cinco anos a instituição espera demonstrar a contribuição para o impacto nessas linhas, ao agregar valor à ação de parceiros.

Para alcançar este objetivo de impacto a Avina anunciou que vai investir em quatro ativos institucionais:

Capital social: a capacidade de articular-se com uma massa crítica de parceiros e diversos atores com potencial de incidir nas políticas públicas e influenciar a sociedade.

Excelência operacional: a capacidade de análise, as plataformas de coordenação e as habilidades gerenciais que respaldem a equipe para criar condições que favoreçam a mudança.

Valor intelectual: a capacidade de transformar as lições aprendidas pela Avina em método de criação de valor que fortaleça suas ações e oriente a formação de sua equipe.

Comunicação: a capacidade de formular relatos e mensagens que se difundam dentro e fora da região para agregar valor concreto às ações de transformação na América Latina.

Dois tipos de mudanças são fundamentais para os desafios mais importantes da região: a valorização do público (o que é de benefício comum) e a transição em direção a uma nova economia.

"Analisamos as principais tendências para os próximos anos na América Latina para, dessa forma, poder determinar qual é o papel da Avina, como podemos criar mais valor nesses cenários e qual será seu plano estratégico para os próximos cinco anos", afirmou Sean McKaughan, presidente da Avina.

De acordo com ele as conclusões dessa reflexão ativa com toda a equipe da Avina em 15 países latino-americanos serviram como ponto de partida para identificar prioridades e oportunidades para a América Latina nos próximos anos. Algumas das conclusões resumidas são as seguintes:

a)O desenvolvimento econômico atual não produz sustentabilidade;
b)Os recursos naturais representam uma oportunidade única para a América Latina;
c)O desenvolvimento sustentável continua apontando a direção a ser seguida;
d)Bens públicos melhores criam sociedades melhores.

Segundo McKaughan foi com base nas reflexões sobre essa análise que a Avina o novo plano estratégico, referente ao período 2013-2017.

"Concluímos que o desenvolvimento sustentável continua sendo um paradigma vigente, mas temos urgência em dar-lhe novo significado, evitar que perca conteúdo e assumi-lo de maneira integral, em todas as suas dimensões", ressaltou Gabriel Baracatt, diretor executivo da Fundação Avina.

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