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Grávidas desconhecem problemas que pesticidas e poluição podem causar aos bebês

Uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apontou que, apesar de a maioria das gestantes saberem dos riscos relacionados ao cigarro, ao álcool, às dietas inapropriadas, ao fumo passivo e ganho de peso, muitas desconhecem os malefícios de fatores como pesticidas e poluição do ar.

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05/01/2013 às 8:00 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:36 - há XX semanas
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Apenas 44% dos médicos falam sobre os riscos do envenenamento por mercúrio
Foto: Helio S. Mota

Uma pesquisa desenvolvida por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, apontou que, apesar de a maioria das gestantes saberem dos riscos relacionados ao cigarro, ao álcool, às dietas inapropriadas, ao fumo passivo e ganho de peso, muitas desconhecem os malefícios de fatores como pesticidas e poluição do ar.

De acordo com o estudo, apenas 44% dos médicos falam sobre os riscos do envenenamento por mercúrio que, assim como outros metais pesados, pode causar problemas ao bebê, a exemplo do autismo, distúrbio de déficit de atenção, problemas de desenvolvimento e dificuldade de aprendizagem.

A poluição do ar, que está ligada à asma, autismo, problemas cerebrais, respiratórios e digestivos e atraso no desenvolvimento, só é mencionada em 12% das consultas.

Os pesticidas, lembrados em apenas 19% das consultas, está relacionado ao nascimento prematuro e ao baixo peso dos bebês. Já o bisfenol A (BPA), usado na fabricação de garrafas plásticas e outros tipos de produtos feitos de plástico, e que pode causar o desenvolvimento anormal de fetos, câncer de mama, problemas de amamentação e diminuição da taxa de sucesso da fertilização in vitro, é lembrado por 8% dos profissionais.

Apenas 5% dos médicos alertam suas pacientes sobre os riscos dos Ftalato, derivado do ácido ftálico, utilizado na produção de corantes, perfumes e da sacarina. Entre os problemas, estão o desenvolvimento de doenças crônicas, como asma e alergias.

De acordo com os pesquisadores, há uma "desconexão entre as pesquisas sobre doenças ligadas a fatores ambientais e o que é dito, ou não, aos pacientes pelos médicos".

Com informações do portal eCycle.

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