Aumento de R$ 0,50 no litro da gasolina possibilitaria um subsídio de R$ 1,20
Foto: Adenilson Nunes/Secom-BA
Subir o preço da gasolina para financiar uma passagem de ônibus mais barata. A proposta foi feita na terça-feira, 13 de agosto, pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Ele apresentou dados preliminares de um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostram que um aumento de R$ 0,50 no litro da gasolina possibilitaria um subsídio de R$ 1,20. Com isso, a passagem poderia custar R$ 1,80 e não R$ 3, como atualmente.
"Isso quer dizer que a demanda social por subsídio à tarifa é possível desde que haja uma fonte de financiamento. A melhor fonte de financiamento é aquela que inibe o uso do carro", defendeu Haddad.
Segundo a pesquisa, a deflação causada pela medida seria de 0,026%. A estimativa é de que 78% da população seria beneficiada pela ação. A taxa sobre a gasolina seria feita pela municipalização da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Pela lei atual, o tributo seria repassado para a União e os Estados. As partes não estão recebendo porque, em 2012, justamente para neutralizar o aumento da gasolina, o governo reduziu a zero a alíquota.
Na segunda-feira (12) você viu aqui no EcoD que as viagens de ônibus em faixas exclusivas já são mais rápidas do que as de carro, na maior capital do Brasil. No dia 1° de julho noticiamos que Haddad prometeu fazer linha dura com os motoristas de veículos de passeio durante sua gestão. "Para o carro, vai piorar e para o ônibus, vai melhorar. Então, o pessoal vai pensar duas vezes antes de tirar o carro da garagem", garantiu à época o prefeito de São Paulo.
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