A média mundial de doadores está entre 3% e 5%
Foto: Divulgação
No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho, os profissionais das áreas de hematologia e hemoterapia pedem à população para que a doação seja feita periodicamente e não apenas nos momentos de necessidade. O motivo? A média mundial de doadores está entre 3% e 5%. No Brasil, esse percentual tem sido 1,9% nos últimos cinco anos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para motivar a população, a OMS lançou a campanha Dê a vida de presente: doe sangue (Give the gift of life: donate blood). O objetivo é que todos os países possam obter os seus bancos de sangue por doadores voluntários até 2020. De acordo com a organização, 62 países coletam sangue de maneira totalmente voluntária, inclusive o Brasil. Nas demais nações, há também a doação remunerada.
Para o presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Carmino Antonio Souza, a doação deve se tornar um hábito, como ir ao dentista ou ao ginecologista. "O dia do doador é muito importante, porque a doação é altruísta e gratuita. Portanto, sem a participação da sociedade não temos glóbulos vermelhos, plaquetas. Sangue não se fabrica e precisamos de sangue humano para os tratamentos que fazemos hoje", afirmou o médico.
Para doar sangue é necessário ter entre 18 e 65 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 50 quilos. O ato envolve a seleção de pessoas saudáveis com base em entrevistas estilo de vida, exame médico e teste biológico.
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