Imagem: Reprodução
No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado na sexta-feira, 31 de maio, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon lembrou que a utilização da substância é uma das maiores ameaças à saúde, matando metade dos fumantes.
A cada ano, o cigarro é a causa da morte de seis milhões de pessoas. Deste total, 600 mil são fumantes passivos, vítimas de complicações respiratórias.
Por meio de mensagem, Ban Ki-moon defende a redução da exposição à publicidade sobre tabaco. Segundo o chefe da ONU, essa é uma das maneiras de se evitar que mais pessoas comecem a fumar.
Em 2013, o foco do Dia Mundial sem Tabaco é alertar sobre os perigos dos anúncios de cigarro divulgados nos meios de comunicação e também em pontos de venda do produto.
Ban apela a todos os países que cumpram as medidas previstas na Convenção sobre o Controle do Tabaco e proíbam "qualquer tipo de anúncio, promoção e patrocínio" que envolvam marcas de cigarro.
Proteção fraca
O secretário-geral observou que banir a publicidade de tabaco pode salvar vidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 6% da população mundial está totalmente protegida da exposição aos anúncios criados pela indústria do cigarro. O Brasil é citado pela OMS como um dos países que estão conseguindo progressos na área.
De acordo com a agência, se não houver ação, até 2030, 8 milhões de pessoas poderão morrer por ano. E mais de 80% dessas mortes, que podem ser prevenidas, serão entre pessoas de países de rendas baixa e média.
Veja o clip produzido pela Organização Mundial da Saúde:
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