FCX Clarity, da Honda, é movido a hidrogênio
Foto: Christian Castanho/Silvio Gioia/Quatro Rodas
Costumeiramente concorrentes, General Motors e Honda desenvolverão em conjunto uma bateria que funciona com célula-combustível de hidrogênio, com o objetivo de utilizá-la em seus veículos a partir de 2020, segundo informações da agência AFP.
A parceria permitirá abordar dois grandes problemas que atualmente travam o desenvolvimento dos veículos elétricos: a redução dos custos e as infraestruturas adaptadas a esta modalidade de carro.
"Na GM consideramos que as baterias a combustível são uma alternativa possível às formas de propulsão mais tradicionais, capaz de reduzir a dependência do petróleo", destacou o vice-presidente do conselho de administração da montadora, Steve Girsky.
Segundo o executivo da GM, o custo desta tecnologia, no entanto, não caiu o suficiente para que seja comercialmente viável. "Também enfrentamos a dificuldade da falta de infraestruturas que permitam recarregar os veículos", completou.
Autonomia
"Entre todas as tecnologias que não emitem CO2, os veículos com baterias a combustível têm uma certa vantagem com uma autonomia e um tempo de recarga tão bons quanto os veículos com combustíveis tradicionais", ressaltou Takanobu Ito, diretor geral da Honda Motor.
GM e Honda pretendem cooperar no desenvolvimento das baterias a combustível propriamente ditas, assim como na área de tecnologia de hidrogênio, o combustível utilizado.
A montadora norte-americana já desenvolveu pesquisas com esse tipo de tecnologia e detém a maioria das patentes que a envolve, mas acabou escolhendo lançar no mercado um carro híbrido (com motor a combustível e outro elétrico), o Volt. A Honda, por sua vez, já produziu um carro a hidrogênio, o FCX Clarity, e é a segunda montadora com maior número de patentes dessa tecnologia.
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