A campanha foi lançada no mês de março
Imagem: Divulgação
Em março, período escolhido para ser o mês mundial contra a incontinência urinária, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) lançou a campanha Segura Aí, a primeira iniciativa de conscientização sobre o tema. Segundo dados oficiais da SBU, cerca de 5% dos homens desenvolvem incontinência após a retirada da próstata, enquanto 40% das mulheres podem apresentar o problema ao longo de suas vidas.
O urologista Giuliano Aita explica que a incontinência é uma perda involuntária de urina, que pode afetar pessoas de qualquer idade e sexo, apesar de ser mais comum com o passar da idade."Entre os fatores que levam as mulheres a desenvolverem incontinência podemos destacar a gravidez, já que, aproximadamente, 40% nessa fase podem apresentar o problema e, 35% das que entram na menopausa podem ter incontinência ao fazerem algum esforço", frisa o médico.
Além disso, os dados da instituição mostram também que, entre 25 pessoas, pelo menos uma pode ter esse problema ao londo da vida. E os idosos são os que mais sofrem com a perda involuntária da urina: entre 15% e 30%, e as mulheres têm risco duas vezes maior de serem as atingidas.
Entre as causas, pode-se destacar: a genética, os fatores hormonais, a obesidade, a infecção urinária ou vaginal, o efeito colateral de medicamentos, o tabagismo, a constipação, a bexiga hiperativa, a obstrução da uretra por aumento da próstata, a diabetes, a fraqueza de alguns músculos da região pélvica, a insuficiência cardíaca, o envelhecimento, as lesões medulares, as doenças do sistema nervoso e como consequência de algumas cirurgias.
Prevenção e tratamento
De acordo com a SBU, é possível prevenir este problema por meio de exercícios para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. As atividades físicas consistem em contrair os músculos do assoalho pélvico por 10 segundos e depois relaxá-los por 10 segundos. Estes exercícios devem ser repetidos 10 vezes, em três sessões diárias.
Caso o problema seja observado, o ideal é procurar um urologista. O diagnóstico é feito por meio da avaliação da história clínica, análise de sangue e urina. Os exames avaliarão o funcionamento da bexiga. Para cada situação clínica, existe um tratamento ideal.
Alguns tipos de tratamentos são: com medicamentos orais ou toxina botulínica do tipo A; terapia comportamental e programas de reabilitação da musculatura pélvica; e tratamentos cirúrgicos ambulatoriais (minimamente invasivo), cirurgias de implantação de esfíncteres artificiais e ainda manipulações do sistema nervoso periférico e central.
Assista ao vídeo de divulgação da campanha:
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