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SUSTENTABILIDADE

Instituto Akatu lista dez caminhos para alcançar o consumo consciente

A população mundial consome 50% mais recursos naturais do que o planeta renova, segundo o último relatório Living Planet, da WWF. E se o ritmo não diminuir é provável que em 2050 a Terra seja insuficiente para todo esse consumo, ou seja, precisaríamos de três planetas para suprir nossas necessidades. Pensando na redução, o Instituto Akatu criou um "Decálogo do Consumo Consciente", uma referência concreta quanto a alguns caminhos a seguir para que a produção e o consumo se tornem mais sustentáveis.

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30/05/2012 às 15:15 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:01 - há XX semanas
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Se o ritmo do consumo não diminuir precisaremos, em 2050, de três planetas para suprir as necessidade/Foto:sxc.hu

A população mundial consome 50% mais recursos naturais do que o planeta renova, segundo o último relatório Living Planet, da WWF. E se o ritmo não diminuir é provável que em 2050 a Terra seja insuficiente para todo esse consumo, ou seja, precisaríamos de três planetas para suprir todas as necessidades.

Pensando na redução do consumo, o Instituto Akatu criou um “Decálogo do Consumo Consciente”, uma referência concreta quanto a alguns caminhos a seguir para que a produção e o consumo se tornem mais sustentáveis. São dez indicações para a sustentabilidade na produção e no consumo, direcionadas a cidadãos, governos e indústria, para que se alcance mais equidade, justiça e bem-estar. Veja o que o Decálogo valoriza:

  1. Os produtos duráveis mais do que os descartáveis ou os de obsolescência acelerada: como já acontece com a substituição das sacolas plásticas descartáveis por sacolas retornáveis e duráveis;
  2. A produção e o desenvolvimento local mais do que a produção global: como as organizações comunitárias na produção e comercialização de produtos típicos regionais;
  3. O uso compartilhado de produtos mais do que a posse e o uso individual: como as bicicletas compartilhadas em diversas grandes cidades, inclusive São Paulo, que ficam disponíveis para retirada e devolução em pontos estratégicos;
  4. A produção, os produtos e os serviços social e ambientalmente mais sustentáveis: como hoje já ocorre com o selo Procel que certifica eletrodomésticos que gastam menos energia;
  5. As opções virtuais mais do que as opções materiais: como livros, discos e filmes baixados em aparelhos MP3 em vez da versão material;
  6. O não-desperdício dos alimentos e produtos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil: como acontece nos brechós de roupas usadas;
  7. A satisfação pelo uso dos produtos e não pela compra em excesso: como fazem aqueles que mantêm seus celulares por anos e não os trocam a cada novo lançamento;
  8. Os produtos e as escolhas mais saudáveis: como os orgânicos disponíveis em feiras e supermercados;
  9. As emoções, as ideias e as experiências mais do que os produtos materiais: como as viagens propostas por agências que oferecem vivências por meio de visitas participativas e educativas;
  10. A cooperação mais do que a competição: como ocorre com empresas do setor varejista que praticam uma logística colaborativa para melhorar o nível do serviço e reduzir custos e emissões de CO2.
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