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Itaú-Unibanco se mantém na nova carteira do ISE BM&FBOVESPA

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26/11/2015 às 15:00 • Atualizada em 30/08/2022 às 3:45 - há XX semanas
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Nova carteira do ISE também traz expressivo aumento da transparência por parte das companhias
Foto: Caliel Costa/ Flickr/ (cc)

A BM&FBOVESPA anunciou nesta quinta-feira, 26 de novembro, a 11ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que vai vigorar de 4 de janeiro a 29 de dezembro de 2016. A nova carteira reúne 40 ações de 35 companhias. Elas representam 16 setores e somam R$ 960,52 bilhões em valor de mercado, o equivalente a 44,75% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA com base no fechamento de 24/11/2015 (no ano anterior, somavam R$ 1,22 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 49,87% do total).

A nova carteira do ISE também traz expressivo aumento da transparência por parte das companhias. A porcentagem de empresas que autorizaram a abertura das respostas do questionário saltou de 85% para 94%. Este ano, 33 de 35 empresas autorizaram e no ano passado, 34 de 40. As respostas estão publicadas no site do índice: www.isebvmf.com.br.

São convidadas a participar do processo anual do ISE - cujo parceiro técnico desde a criação do índice é o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) - as companhias que detém as 200 ações mais líquidas da Bolsa na virada da carteira. Para o processo da carteira anunciada hoje, foram convidadas 180 companhias. Destas, 46 concorreram em uma ou mais categorias (42 Elegíveis à carteira, 01 como Treineira e 03 no Simulado).

93% declaram possuir política corporativa sobre mudanças climáticas aprovada pelo Conselho de Administração ou pela alta direção

A definição da carteira ISE 2016 ocorreu durante um ano emblemático para o índice, em que foram comemorados os seus 10 anos. Nesta década, o ISE teve rentabilidade de +128,88% contra +51,28% do Ibovespa (base de fechamento em 24/11/2015). No mesmo período, o ISE teve menor volatilidade: 25,57% em relação a 42,81% do Ibovespa. Esta carteira também inaugura o “Ciclo Longo” do questionário, um processo de revisão aprofundado que será realizado a cada três anos.

Processo de consulta
Para chegar à versão que as companhias responderam foram consideradas mais de 580 contribuições de empresas e outros stakeholders colhidas em um amplo processo de consulta, realizado em 2014 e 2015. Os resultados, debatidos e aprovados pelo Conselho Deliberativo do ISE no início de junho, indicam importantes tendências no campo da Sustentabilidade Empresarial.

O processo da carteira 2016 do ISE contou com a Asseguração externa da KPMG, que emitiu parecer de “Asseguração Limitada sem ressalvas”. A asseguração do processo do ISE é realizada desde 2012, o que confere ainda mais credibilidade e confiabilidade ao índice. Além disso, o ISE segue com a parceria de monitoramento diário de imprensa feito pela empresa Imagem Corporativa.

Nova Carteira – 2016

AES Tiete
BRF
Copel
Eletrobras
Fleury
Light
SulAmerica
B2W
CCR
CPFL
Eletropaulo
Itaúsa
Natura
Telefônica
Banco do Brasil
Cemig
Duratex
Embraer
Itaú Unibanco
Oi
Tim
Bradesco
Cesp
Ecorodovias
Even
Klabin
Lojas Renner
Tractebel
Braskem
Cielo
EDP
Fibria
Lojas Americanas
Santander
Weg

Raio X da carteira · 75% das empresas incluem avaliações e discussões periódicas de temas socioambientais nas reuniões do Conselho de Administração ou de comitês que reportam a ele.
· 56% das empresas contam com uma ou mais mulheres em seus Conselho de Administração, como conselheiras efetivas (em 2015: 46%). 22% contam com a participação de um ou mais negros no Conselho de Administração, como conselheiros efetivos.
. 93% declaram possuir política corporativa sobre mudanças climáticas aprovada pelo Conselho de Administração ou pela alta direção (em 2015: 83%).
. 56% das empresas incluem critérios/indicadores relacionados ao seus desempenhos socioambientais entre as métricas de avaliação e de remuneração variável de seus administradores (conselheiros e/ou diretores).
· 80% das empresas afirmam ter uma política de riscos e 92%, uma gestão de riscos corporativos com aspectos socioambientais.
· 100% das empresas publicam Relatório de Sustentabilidade conforme as diretrizes da GRI (em 2015: 93%).
· 93% das empresas adotam procedimentos ou práticas de avaliação de potenciais impactos (positivos ou negativos) sobre a biodiversidade, sendo que 10% o fazem de forma sistemática também em sua cadeia de valor.
· 93% das empresas afirmam que se comprometem com metas de redução de GEE previamente estabelecidas (em 2015: 67%) e, destas, 53% atingiram seus objetivos ou mesmo os superaram (em 2015: 49%). 7% ainda não estabeleceram metas (em 2015: 33%).
· 89% das empresas possuem processos e procedimentos implementados em relação à aplicação de critérios socioambientais para a gestão de todos os seus fornecedores críticos. Dessas apenas 37% tem exigência de cumprimento da legislação trabalhista em relação ao quadro de empregados dos fornecedores críticos.
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