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Jardim sensorial do Jardim Botânico é reaberto com mais acessibilidade

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31/07/2015 às 10:08 • Atualizada em 31/08/2022 às 1:32 - há XX semanas
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O Jardim Sensorial oferece um conjunto de plantas com diferentes texturas e aromas
Fotos: Tomaz Silva/Agência Brasil

Um espaço com plantas para serem tocadas, cheiradas e provadas, totalmente acessível e adaptado com rampas, piso táctil e informações em braile. O Jardim Sensorial do Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi reaberto ao público na quinta-feira, 30 de julho, após ficar cerca de um ano fechado - período no qual foi revitalizado e adaptado para receber deficientes físicos e visuais.

O espaço, criado em 1989, traz plantas com diferentes aromas e texturas que convidam o visitante a aguçar os sentidos além da visão. Entre as espécies estão suculentas, orquídeas, manjericão, alecrim e menta.

O engenheiro agrônomo Ulisses Carvalho de Souza, do Centro de Responsabilidade Socioambiental do Jardim Botânico, explica que além da revitalização e adaptação do espaço, a parceria com o Instituto Masan também possibilitou a ampliação do projeto com a contratação de oito monitores, dos quais três são cegos e um tem baixa visão, selecionados pelo Instituto Benjamin Constant, centro de referência nacional em questões de deficiência visual.

O Jardim Sensorial funciona no Complexo do Cactário do Jardim Botânico

De acordo com ele, o Jardim Sensorial é muito procurado pelo público em geral, e também por pesquisadores. “Então, essa agregação de valor para o Jardim Botânico – que não é um parque de visitação, e sim um instituto de pesquisa – é maravilhosa". Ulisses disse que assim como temos as coleções botânicas, científicas, de orquídeas, bromélias, aráceas, "temos [no Jardim Sensorial] não uma coleção científica, mas uma porção mínima de algumas espécies que as pessoas não conseguiriam tocar nos canteiros, ver detalhes”.

Um dos monitores selecionados pelo instituto é Luciano Souto Batista, 25 anos, que tem no jardim sua primeira experiência profissional. Para ele, a atividade promovida no Jardim Sensorial ajuda a sensibilizar o público para as questões da deficiência visual.

“Aqui, a gente coloca venda nos visitantes, e cada um tem reação diferente. Tem uns que desistem no meio da atividade, se sentem tontos, se sentem mal; outros gostam, acham interessante", segundo Luciano.

O Jardim Sensorial funciona no Complexo do Cactário do Jardim Botânico.

(Por Akemi Nitahara, da Agência Brasil)

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