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Jovens empreendedores dão vida nova aos recicláveis no Espírito Santo

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11/04/2016 às 11:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 12:43 - há XX semanas
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Empresa faz o gerenciamento, beneficiamento e comercialização dos resíduos
Foto: Divulgação/Marca Recicla

Ser referência em soluções para o tratamento de recicláveis e o gerenciamento de resíduos. Com essa missão foi criada, em 2008, a Marca Recicla, no município de Cariacica, no Espírito Santo. “Tivemos a ideia de formar a empresa ao perceber a oportunidade de trabalhar com os materiais recicláveis que representam uma parte significativa dos resíduos destinados às células dos aterros sanitários. Diante dessa percepção e também das boas perspectivas do mercado, resolvemos desenvolver um negócio que, felizmente, vem crescendo a cada ano”, conta o jovem Rafael Mendonça Ribeiro que, com 24 anos, é sócio-diretor da Marca Recicla.

A empresa, que fatura cerca de R$ 230 mil por mês e conta com 33 funcionários, já atua também nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco, fazendo o gerenciamento, beneficiamento e comercialização dos resíduos. “Além de sobras de processo, recebemos os recicláveis produzidos no dia a dia de indústrias e estabelecimentos comerciais. Nossas atividades abrangem as seguintes etapas: coleta e transporte de resíduos, avaliação da qualidade dos materiais, triagem, processamento, produção e logística de entrega. Todo o processo é licenciado e respeita as normas pertinentes”, ressalta Mendonça.

Os demais materiais coletados - papelão, alumínio, sucata ferrosa, PET e bombonas - seguem para as indústrias beneficiadoras

Mas o trabalho não para por aí: a empresa realiza, em suas instalações, o beneficiamento do plástico tipo PEBD (polietileno de baixa densidade) coletado, transformando o resíduo em sacolas plásticas 100% recicladas. Cerca de 80% da capacidade de produção da empresa, de 35 toneladas mensais, já está sendo utilizada. As sacolas produzidas são comercializadas junto a distribuidores, empresas de limpeza urbana, indústria e comércio.

Cultura da reciclagem
Os demais materiais coletados - papelão, alumínio, sucata ferrosa, PET e bombonas - seguem para as indústrias beneficiadoras. “Inovação faz parte da nossa cultura e estamos sempre à procura de novas tecnologias que poderão inclusive nos levar ao beneficiamento de outros recicláveis no futuro”, comenta o sócio-diretor da Marca Recicla. “A cultura da reciclagem ainda está ‘engatinhando’ no Brasil e temos um grande gargalo no processo que é o elevado custo logístico. Além disso, como em diversos segmentos, a carga tributária é alta e desigual. Acreditamos que as empresas ‘despoluidoras’ deveriam ser vistas de maneira diferente.”

Mesmo com os desafios, Mendonça está otimista. “O aprendizado foi longo, mas hoje temos o reconhecimento de boa parte do mercado como sendo uma empresa séria e geradora de impostos e empregos. A satisfação maior está em desenvolvermos um trabalho que promove a minimização da geração de resíduos no meio ambiente, ou seja, somos uma empresa que cria valor ambiental”, ressalta o jovem empreendedor.

(Via Cempre)

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