A Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES) está encarregada de produzir, até 2018, um diagnóstico sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos nas regiões América, África, Ásia, Oceania e Europa.
Esses diagnósticos regionais serão a base para o primeiro diagnóstico global, que deverá ficar pronto em 2019. Com essa finalidade o IPBES está convocando jovens pesquisadores interessados em participar das avaliações regionais e sub-regionais sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos, previstas em seu programa de trabalho.
A avaliação regional da América (Norte, Mesoamérica, Caribe e América do Sul) terá a sua primeira reunião no período de 20 a 24 de julho, em Bogotá. A reunião está sendo organizada pelo Instituto Humboldt.
Os interessados deverão ser indicados por uma instituição ou organização e se inscrever pela internet até 31 de maio de 2015. Não serão aceitas inscrições sem o aval da instituição ou organização a qual o interessado esteja vinculado.
O IPBES lançou seu marco conceitual no início de 2015, que tem como uma de suas características principais o fomento à interdisciplinaridade e à compreensão mútua entre diferentes culturas.
Abordagem multidisciplinar
A abordagem multidisciplinar, que abrange diversos sistemas de conhecimento, incluindo os conhecimentos tradicionais e indígenas, é considerada fundamental para o sucesso da plataforma. Por esse motivo, a chamada inclui jovens profissionais que trabalhem nas Ciências Naturais, Ciências Sociais, os que trabalham ou detêm conhecimentos tradicionais, bem como com economia, políticas públicas.
De acordo com o IPBES, é de fundamental importância que os jovens profissionais selecionados tenham disponibilidade para participar das reuniões do grupo de experts nomeado pelo IPBES para coordenarem os diversos capítulos da avaliação Regional.
Os selecionados precisarão investir pelo menos 15% do seu tempo para realização das tarefas e atividades que ficarão sob sua responsabilidade.
O diagnóstico global do IPBES previsto para 2019 equivale aos relatórios do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) e deverá influir no aperfeiçoamento das políticas internacionais e nacionais de conservação, restauração e uso sustentável da biodiversidade e serviços ecossistêmicos.
Mais informações, clique aqui.
(Via Agência Fapesp)
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