Foto: Alain Rojas
As latas da Coca-Cola vendidas no Brasil têm a maior concentração da substância cancerígena 4-metil imidazol (4-MI) entre todos os países que fabricam a bebida. As amostras do produto, que é utilizado na fabricação do corante caramelo, apresentaram 267 mcg (microgramas) do composto para cada 355 ml de refrigerante. O estudo responsável por essas análises, foi divulgado nos Estados Unidos pelo Centro de Ciência de Interesse Público (CSPI, na sigla em inglês), na terça-feira, 26 de junho.
Segundo as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso do 4-MI é permitido, desde que o teor não exceda 200 mg/kg. Apesar da quantidade encontrada nas latas brasileiras está abaixo do limite da Anvisa, é o mais alto dos países analisados:
- 1º Brasil - 267 mcg
- 2º Quênia - 177 mcg
- 3º Canadá - 160 mcg
- 4º Emirados Árabes Unidos - 155 mcg
- 5º México - 147 mcg
- 6º Reino Unido - 145 mcg
- 7º Estados Unidos (Washington) - 144 mcg
- 8º Japão - 72 mcg
- 9º China - 56 mcg
A Coca-Cola afirmou que a quantidade utilizada nos produtos é altamente segura. "Os índices do ingrediente apontados em amostra brasileira de Coca-Cola pela recente pesquisa do CSPI estão dentro dos padrões aprovados pela Anvisa", confirmou via nota. A companhia também informou que não irá alterar a fórmula.
A CSPI alertou que o consumo excessivo de bebidas açucaradas também aumenta o risco de ganho de peso, obesidade, diabetes, cáries dentárias, e outros problemas de saúde.
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