O atual cenário econômico faz novas exigências às empresas, integra uma legislação mais rígida, políticas econômicas que favorecem comportamentos ambientalmente corretos e socialmente justos, bem como consumidores que se mostram cada vez mais vigilantes quanto às origens dos produtos comercializados. Neste contexto, a gestão sustentável deixa de ser apenas um diferencial, passando a ser requisito de permanência no mercado.
A gestão é um processo estratégico, um caminho que toda empresa percorre para alcançar um objetivo almejado. Quando este objetivo é pautado pelos valores da sustentabilidade, os benefícios são ampliados e devem ser capazes de envolver colaboradores, fornecedores e gerar benefícios para sociedade e meio ambiente.
Para Luiz Barretto, presidente do Sebrae, a gestão sustentável inclui algumas mudanças estratégicas. “Vai além de adotar novos modelos de negócios, estamos falando de seu incremento, com melhorias e inovação. Não podemos esperar resultados diferentes fazendo da mesma maneira”, explica.
Se as empresas estão mudando, seus líderes devem estar aptos a acompanhar a nova realidade. Em empresas onde a sustentabilidade está inserida transversalmente nas atividades, a figura do líder assume papel primordial. Ele representa uma conexão entre discurso e prática, a personificação das atitudes necessárias no dia a dia de uma empresa.
“É a liderança quem dita o tom das organizações. Se a empresa entende a sustentabilidade como cultura organizacional, por mais que haja resistência dos colaboradores, a mudança ocorre”, ressalta Barretto.
Terreno dos pequenos
Com o objetivo de discutir o papel do líder na sustentabilidade dos pequenos negócios, o Centro Sebrae de Sustentabilidade promoverá a palestra “A liderança e a gestão sustentável”, ministrada por Sérgio Besserman no 4º Seminário Sebrae de Sustentabilidade. O evento, que terá cobertura do EcoD, será realizado de 29 a 31 de julho, em Cuiabá (MT), e reunirá cerca de 300 empresários, gerentes e dirigentes do Sistema Sebrae.
Na pauta dos temas a serem discutidos, estão inclusos comportamentos de vanguarda necessários a este líder/empresário, sua importância como protagonista nas mudanças em empresas de postura sustentável, além de apontar desafios empresariais e exigências do mercado brasileiro para novos modelos de negócios.
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