Atualmente, 40 países e 23 cidades, estados e regiões do mundo já colocam um preço na poluição causada pelo carbono
Foto: Pnuma
Líderes internacionais divulgaram na quinta-feira, 21 de abril, nova metas para colocar um preço na poluição causada pelo dióxido de carbono (CO2). A proposta é conseguir que 25% das emissões globais sejam precificadas até 2020, o dobro do nível atual. Em longo prazo, o objetivo é ter 50% de cobertura na próxima década. O Painel de Precificação do Carbono foi criado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Participam do grupo o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeu, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, os presidentes da França, François Hollande e do México, Enrique Peña Nieto, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entre outros.
Segundo o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, colocar um preço na poluição causada pelo carbono é essencial para reduzir emissões e focar na produção de energias renováveis.
Valores
Atualmente, 40 países e 23 cidades, estados e regiões do mundo já colocam um preço na poluição causada pelo carbono. Isso representa 7 bilhões de toneladas de CO2, valendo cerca de US$ 50 bilhões e cobrindo 12% das emissões globais.
Os líderes do painel querem que a medida seja implementada em mais nações e com rapidez, sendo essencial para evitar que a temperatura média do planeta suba mais do que 2° C, como previsto no Acordo de Paris, que será assinado nesta sexta-feira (22).
(Por Leda Letra, da Rádio ONU)
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